quarta-feira, março 29

Tu veux ou tu veux pas
Tu veux c'est bien
Si tu veux pas tant pis
Si tu veux pas
J'en f'rai pas une maladie
Oui mais voilà réponds-moi
Non ou bien oui
C'est comme ci ou comme ça
Ou tu veux ou tu veux pas

Tu veux ou tu veux pas
Toi tu dis noir et après tu dis blanc
C'est noir c'est noir
Oui mais si c'est blanc c'est blanc
C'est noir ou blanc
Mais ce n'est pas noir et blanc
C'est comme ci ou comme ça
Ou tu veux ou tu veux pas

La vie, oui c'est une gymnastique
Et c'est comme la musique
Y a du mauvais et du bon
La vie, pour moi elle est magnifique
Faut pas que tu la compliques
Par tes hésitations
{au Refrain}

La vie, elle peut être très douce
A condition que tu la pousses
Dans la bonne direction
La vie, elle est là elle nous appelle
Avec toi elle sera belle
Si tu viens à la maison

Tu veux ou tu veux pas ? hein !
Quoi ? Ah ! tu dis oui
Ah ! a a a a a a a
Et ben moi j'veux plus !
Ouh ! la la

terça-feira, março 28

Toca (e esta automaticamente)













Tu veux ou tu veux pas.

P.S.: Agradecimento ao tr pela referência.

segunda-feira, março 27

HÁ WIRELESS NO TROPICAL

ESPECIAL NOTICAIS:
Neste momento estou na mesa do aquario do tropical a anunciar ao mundo que há mais um motivo para vir ate a este antro posmoderno do tropical, de bateria cheia no portatil.
HÁ WIRELESS NO TROPICAL.

domingo, março 26

Plataforma Coimbra Galiza

quinta-feira, março 23

"tirada" provocatória ao pequeno-almoço (antes de ir dormir) na [pastelaria] Flor da Conchada: "o que são precisos é dez Salazares: 8 p'ra cá e também [2] para a Madeira e Açores".
velhota na mesa ao lado a ficar surpreendida mas [julgo] que regozijada.
preocupo-me... mas vou dormir.

quarta-feira, março 22

Música

Já estava na altura de alguém pôr música de jeito aqui no tasco. Tomei o Template de assalto e tratei do assunto. Agora deliciem-se com esta fantástica banda.

terça-feira, março 21

Tempos...

Miguel Vale de Almeida afasta-se do Bloco.
A primeira baixa d'"O Partido".
José António Saraiva, numa entrevista a Luís Osório, na RCP, afirma que o seu novo semanário já tem nome, mas não diz qual, é surpresa. Afirma ainda que teve a ideia para o nome naquele espaço de tempo entre deitar-se e adormecer, quando tinha os pés frios.

Quem sabe, sabe. E o Espírito Santo é que sabe.

"Comprei uma sala, dois quartos( porque tenho sempre uma família ilegal a dormir em casa) e uma kitchenette ali em Amiais de Baixo.
Como não tenho pais ricos nem ganhei a lotaria, fui ao BES, que me dá um valor fixo ao fim do mês.
Assim, não tenho que me preocupar com a taxa de juro.
E tenho a casa paga já em 2058!"

quinta-feira, março 16

algo (tudo?) se passa pela França, como também em Madrid...

e em Portugal (no geral) ou em Coimbra (no particular), o que se passa?? absolutamente nada; nada, de nada!!! alguns dirigentes(??) associativos dizem: "isso são coisas de lá de fora..."; sinceramente a "população" universitária(??) conimbricense é cada vez mais provincianíssima [ou, se calhar, eu é que (muito incredulamente) não quis abrir os olhos para a (triste) realidade da Academia de Coimbra].

Universidade de Coimbra

Faculdade X - Parece que o professor Y anda metido com a aluna N.

Departamento de Física - Parece que o professor Y se casou no Omerta com a aluna N.
Departamento de Informática: Parece que o professor Y fez sexo cibernáutico no MSN com a aluna N.
Eléctro - Parece que o aluno R ontem não falou em mamas.
Faculdade de Direito - Parece que a aluna N teve 17 na cadeira do professor Y.
Faculdade de Psicologia - Parece que o professor Y não resolveu bem o Édipo.
Faculdade de Economia -
Sociologia: Parece que a aluna N desenvolveu um interesse espontâneo pelos sindicatos
R.I.: Parece que a aluna N se queira meter com um professor, mas não tinha nenhum disponível.

Agente Rodrigues II

35 anos
Profissão: Polícia
Sabe: Mandar bocas
Não sabe: Escrever
Gosta de: dar porrada, piadas brejeiras
Não gosta de: putos universitários, trabalho, putos universitários com dinheiro suficiente para que lhe seja roubado um portátil
Odeia: Ser polícia
É do: BENFICA!!!

Agente Rodrigues

E será que, pergunto eu, não haverá maneira de participar um roubo sem ir à polícia?

Visita à 2ª Esquadra da PSP de Coimbra

Excertos:

"E os meninos, o que é que querem?"

"Agente - Então e as empresas podem fazer queixa?
Eu - Não sei...
Agente - Não sabe? Não é muito difícil de raciocinar um bocadinho!"

"Agente -Como é que se escreve Toshiba?
Eu - T - O - S - H - I - B - A
Agente - T - O - S - H - I - V - A?
Eu - Não, B de bolacha.
Polícia - Ah! B de burro!"

"

"Agente - Então não viu que escrevi lote com 2 l's?
Eu - ...
Agente - E não vi que escrevi decrações?
Eu - ...
(pertencia permaneceu escrito "pertençia")"

"Agente - Ora, marca e número de série... Falta alguma coisa?
Eu - Não sei... Costumam pôr mais algum dado para identificar os objectos roubados?
Agente - Eu é que sei? Se soubesse não lhe perguntava!"

"O senhor está com uma cara muito céptica... Não é verdade o que lhe estou a dizer?"

"...é normal, ninguém gosta de vir à polícia. Principalmente quando batemos nas pessoas. Mandamos com as cabeças das pessoas contra as paredes... Às vezes até os matamos..."

"Estou aqui para servir o cliente! E a simpatia é oferta minha!"


Cortesia do agente Rodrigues.

quarta-feira, março 15

In dubio pro reo

Lamentavelmente, o visual do blog encontra-se, temporariamente, nu.
Aparentemente, a template( código da página do blogspot) do «foi um ar» foi substituida por uma daquelas pré-definidas.
Aquando disponibilidade para tal, irei repor as alterações e tudo será como dantes.
Entretanto, vou fazer algumas alterações para que, ao menos, a memória do comatoso não se esvaia em fumo.

terça-feira, março 14

Um novo maio de 68?

Desde sexta-feira mais de 100 mil estudantes de quase metade das universidades francesas realizaram algum tipo de ocupação em suas instituições contra a nova lei trabalhista do governo contra a juventude. Segundo a agência de notícias francesa AFP, 40 das 84 universidades do país foram ocupadas nesta sexta-feira.
Os protestos são uma reacção à lei que foi aprovada pelo parlamento francês na quinta-feira, que facilita demissões de trabalhadores jovens. Chamada de lei do Contrato do Primeiro Emprego, prevê que o posto de trabalho permaneça com jovens com idade até 26 anos por apenas dois anos, e que a partir daí estes não terão nenhuma garantia do emprego, pois a lei não apresenta a necessidade de o patrão apresentar justa causa para demitir. O governo francês alega cinicamente que a lei serviria, ao contrário do que dizem os estudantes, para empregar mais jovens devido às maiores facilidades para os patrões.
Estudantes já protestavam nas ruas fechando vias e aeroportos.
O maior protesto estudantil foi até agora a ocupação da Universidade de Sorbonne, conhecida por abrigar no final da década de 60, históricas manifestações da juventude.
Cerca de 400 pessoas ocupavam a universidade havia três dias e organizavam uma greve geral.
A reitoria da universidade chamou a tropa de choque da polícia que se posicionava em frente à universidade para invadir o local na madrugada e utilizar de força extrema contra os estudantes. A medida foi anunciada depois que o administrador de Educação, Nicolas Boudot, anunciou que vândalos invadiram a Sorbonne quebrando janelas e que nem todos eram estudantes da universidade.
Logo depois da meia-noite a tropa de choque utilizou cassetetes e gás lacrimogéneo para dispersar os estudantes de dentro do prédio principal. Estes reagiram jogando objectos das janelas em cima dos policiais, como cadeiras e extintores, quando estes desmontavam uma barricada armada na entrada do prédio.
Os manifestantes, presos deixaram o prédio sob gritos de "A Sorbonne pertence aos estudantes".
Após serem expulsos à força os estudantes disseram que seguirão as ocupações que tomam outras universidades.
O governo deu mais sinais de que não pretende atender às reivindicações de estudantes e que começará uma perseguição às lideranças estudantis. O ministro da Educação, Gilles de Robien, em visita à Sorbonne, depois de ser desocupada pela polícia, anunciou que "todos os que fizerem um apelo à mobilização" serão considerados "responsáveis em caso de novos confrontos". (AFP, 11/3/2006). E pediu aos estudantes não grevistas que "convençam os violentos de que esta revolta é completamente estéril e que pode se tornar um drama".
As maiores manifestações estudantis desde o Maio de 68 já provocaram grande alarde no governo Villepin. Uma pesquisa de opinião divulgada no começo da semana indicou uma queda de sete pontos na aprovação do primeiro-ministro, que antes era considerada sólida.


Talvez falte uma dinâmica que permita dar um salto qualitativo, uma dinâmica que inclua outros actores de descontentamento social, para que este chorrilho de protesto consiga incendiar o império, e logo no seu coração moral!

O prazer!













O melhor filme neo-realista italiano!

Pai e filho à procura de uma bicicleta é o dilema do filme italiano que foi um dos símbolos do movimento neo-realista no período pós-Segunda Guerra Mundial. O filme é ?Ladrões de Bicicleta? (1948) que tem agora nova cópia em DVD com mais de uma hora de material extra.
A classe operária italiana passando pelo horror do desemprego é retratada em ?Ladrões de Bicicleta? através das figuras de Antônio Ricci (Lamberto Maggiorani) e Bruno (Enzo Staiola).
Antônio é um pai de família que depois de longo período desempregado arranja um emprego de colador de cartazes de filmes. Para exercer a profissão ele tira da penhora uma bicicleta que havia lhe dado uma ajuda financeira momentânea. Mas, em seu primeiro dia de emprego a bicicleta é roubada o que faz com que Antônio saia em uma busca desesperada pela bicicleta que é a garantia de seu emprego.
Ele vai acompanhado do filho pequeno, Bruno, numa jornada que desvenda uma Itália tentando se reconstruir após o fim da Guerra e a queda do fascismo.
?Ladrões de Bicicleta? surgiu no período em que o movimento neo-realista italiano no cinema já tinha se estabelecido com os filmes de Roberto Rosselini (?Roma Cidade Aberta? e ?Paisà?) e Luchino Visconti (?Obsessão?), mas rapidamente entrou para o rol dos grandes filmes do movimento que influenciou o cinema mundial. Ele pode ser observado como um exemplar típico do cinema italiano desse período: os problemas sociais são o ponto central da trama (o desemprego e a miséria na Itália do pós-guerra), um dos personagens principais é uma criança (Bruno), a preferência por atores desconhecidos ou iniciantes (Lamberto Maggiorani e Enzo Staiola), a utilização de cenários naturais, a falta de recursos técnicos e também um conflito intenso permeando o filme (a perda da bicicleta, do emprego e a relação pai e filho diante deste acontecimento).

segunda-feira, março 13

FAQ

Para onde foram os links? Parece-me que temos de fazer um pequeno saneamento aqui no blog...

descubra(m)-se a(s) diferença(s)...


mahmud ahmadinejad (presidente do Irão)...

e... fernando jorge seabra santos (reitor da Universidade de Coimbra)

quinta-feira, março 9

Maio de 68

O agressor não é aquele que se revolta, mas o que afirma.

Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é.

Gozem sem entraves.
Vivam sem tempos mortos.
Fodam sem cenouras.




Corre camarada, o velho mundo está atrás de ti.

Abram o vosso cérebro tantas vezes como a braguilha.



Sejamos realistas, exijamos o impossível.

Fodam-se uns aos outros senão eles foder-vos-ão.

Abramos as portas dos asilos, das prisões, e outras Faculdades.

A barricada fecha a rua mas abre o caminho.



Trabalhador: tu tens 25 anos, mas o teu sindicato é do outro século. Para mudar isso, vem ver-nos.

A arte morreu. Não consumam o seu cadáver!

A Humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista.

Magna

Coimbra, a morte e a luxúria!

A cidade está podre, decadente, abandonada aos cães, aos vadios, às cadelas sem moral, aos PRAXISTAS!!!
Do alto olham os imortais, os valorosos, os guardiães da verdade, justiça, moral, os eternos. Ao alto apenas chegam os puros guardiões da verdade, do Marxismo.



Embriagados pela mentira e amoralidade, o sofrimento anda à solta na cidade.



Para que procura a verdade, ela vai estar no NL, acompanhada por um copo de whisky, puro malte.



Putas, cadelas, promotoras da morte, da mentira, da peste, estejam lá para serem beatificadas.

Salazar e o bar da FEUC

É nisto que dá meter fotografias do Salazar no blog... Estava eu entretido a lê-lo quando ouço uma voz por trás de mim: "Onde é que está esse discurso do Salazar? O gajo era duro nos discursos mas fez muito pelo país..."

Uma lista é uma lista é uma lista

Tenho que dar a mão à palmatória... Quase 4 meses depois das eleições para os órgãos da AAC, é agora visível o impacto que tem a formação de uma lista. A quantidade de gente que a lista chamou é impressionante e o movimento estudantil ganhou novo alento. Parabéns e as minhas desculpas por não ter concordado em fazer uma lista. Será que ainda dá para voltar atrás?

aos Fernandinhos de qualquer Mundo...

photo

um estreou-se ontem e "molhou a cuequinha toda"... coitadinho!!!

Toca

Mão morta, com um poema de Heiner Müller,
«Eu sou o anjo do desespero».

P.S.: Para os fãs. Neste tasco há uns poucos...

o comissário da Queima suspenso de sócio da AAC... (II)

descobre tu mesm@ (mas só para teu conhecimento!!!)... photo

o comissário da Queima suspenso de sócio da AAC... (I)

porquê tanto SILÊNCIO (por parte de uma grande maioria de todo o dirigismo académico e estudantil)??? será encobrimento?? "uma mão lava a outra..."??
photo

quarta-feira, março 8

Tomada de posse Cavaco Silva!



Discurso proferido na sala do Conselho de Estado, em 27 de Abril de 1928, no acto da posse de Ministro das Finanças, segundo as notas do jornal Novidades.

SR. PRESIDENTE DO MINISTÉRIO *:

Duas palavras apenas, neste momento que V. Exa., os meus ilustres colegas e tantas pessoas amigas quiseram tornar excepcionalmente solene.

Agradeço a V. Exa. o convite que me fez para sobraçar a pasta das Finanças, firmado no voto unânime do Conselho de Ministros, e as palavras amáveis que me dirigiu. Não tem que agradecer-me ter aceitado o encargo, porque representa para mim tão grande sacrifício que por favor ou amabilidade o não faria a ninguém. Faço-o ao meu País como dever de consciência, friamente, serenamente cumprido.

Não tomaria, apesar de tudo, sobre mim esta pesada tarefa, se não tivesse a certeza de que ao menos poderia ser útil a minha acção, e de que estavam asseguradas as condições dum trabalho eficiente. V. Exa. dá aqui testemunho de que o Conselho de Ministros teve perfeita unanimidade de vistas a este respeito e assentou numa forma de íntima colaboração com o Ministério das Finanças, sacrificando mesmo nalguns casos outros problemas à resolução do problema financeiro, dominante no actual momento. Esse método de trabalho reduziu-se aos quatro pontos seguintes:

a)que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;

b) que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;

c) que o Ministério das Finanças pode opor o seu «veto» a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e ás despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis;

d) que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.

Estes princípios rígidos, que vão orientar o trabalho comum, mostram a vontade decidida de regularizar por uma vez a nossa vida financeira e com ela a vida económica nacional.

Debalde porém se esperaria que milagrosamente, por efeito de varinha mágica, mudassem as circunstâncias da vida portuguesa. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e a acompanhar-me com confiança na minha inteligência e na minha honestidade ? confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos. Eu o elucidarei sobre o caminho que penso trilhar, sobre os motivos e a significação de tudo que não seja claro de si próprio; ele terá sempre ao seu dispor todos os elementos necessários ao juízo da situação.

Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar.

A acção do Ministério das Finanças será nestes primeiros tempos quási exclusivamente administrativa, não devendo prestar larga, colaboração ao Diário do Governo. Não se julgue porém que estar calado é o mesmo que estar inactivo.

Agradeço a todas as pessoas que quiseram ter a gentileza de assistir à minha posse a sua amabilidade. Asseguro-lhes que não tiro desse acto vaidade ou glória, mas aprecio a simpatia com que me acompanham e tomo-a como um incentivo mais para a obra que se vai iniciar.


O discurso de Cavaco Silva sera assim tão diferente?

Revolução

Seu sarnento social democrata.
Lava essa boca com cravos e agua das málvas antes de falares em revolução.

25 de Abril de 2006


Esta é que é a revolução que importa.

terça-feira, março 7

And the Oscar goes to...

extra!!! extra!!! estreia no FoiUmAr: proposta a ser apresentada na próxima Magna em pré-publicação!!!!

sempre almejando uma maior interactividade com @s seus/suas leitor@s o FoiUmAr orgulha-se de apresentar em pré-publicação a minha proposta para a Assembleia Magna de amanhã à noite na Cantina dos Grelhados.
nos comentários do FoiUmAr façam-nos o encarecido favor de comentarem o assunto em apreço na minha proposta (que ainda não está totalmente fechada).

Desabafos...

A rede!

Não, não vou dissertar sobre as sociedades, não, não disseretar sobre novas formas de gestão, sejam elas empresariais ou de politica economica.
Alguem me consegue explicar o porque de o cyber espaço passou de uma doce e subeverciva liberdade:



a isto, uma amarga e caotica realidade:

Publicidade

Eu só queria anunciar aqui fáxabôr que há umas musiquinhas novas para ouvir em www.myspace.com/thewage da banda que ficou imortalizada pelas suas excelentes versões de José Cid. Os títulos das novas músicas são inspirados na discografia deste cantautor de referência: I'm a sinner, Jesus saves e Out of jail blues. Se quiserem, debitem opiniões mas sem ofender que as pessoas têm sentimentos!

Óscares

Crash - o que é isso?
Melhor actor - Não vi o Capote mas os dois do Brokeback Mountain mereciam estar na mesma categoria.
Melhor música original - Merda, merda e mais merda.
Jon Stewart - Fraquinho.
John Travolta - a que propósito?
Reese Witherspoon - A beleza não chegou para mascarar a azeitice.
Melhor fotografia - Não vi o "Memórias de uma Geisha" mas em que planeta é que o Brokeback Mountain não ganha isto?
Melhor banda sonora - Bem entregue ao Brokeback Mountain.
Reacções - As expressões de surpresa já não convencem ninguém, a não ser quando o Crash recebeu Oscar de melhor filme. Não estavam à espera. É normal, desde quando é que um filme com a Sandra Bullock ganha Oscar de melhor filme?

Spam

Prucura-se


Computador portátil Toshiba. Dá pelo nome de "Tareco". É provável que esteja assustado devido a possíveis maus tratos. Ladrão, se me estás a ouvir, envia-me um pequeno documento chamado "Projecto tese.doc" para o mail.

Agradecido.

segunda-feira, março 6

Descobertas

Estava agora a passear pela net e descobri isto...

Citando o autor: «as coisas não são gratuitas. Se uma Constituição diz que é gratuito é uma mentira. Aliás, todas as normas que falam em gratuitidade são inconstitucionais pela natureza não gratuita das coisas. Assim, a questão é saber como se paga, quando se paga e quem paga».

Gostei desta resposta.

Agora a minha: Em primeiro lugar, as "coisas" não tem uma natureza não gratuita. Quando muito participarão da categoria de "algo pelo qual se paga", participação essa atribuida pela construção social que habitamos. Gostaria de referir que a dita construção social é apenas uma possibilidade, e não uma têndencia-latência natural da organização social do ser humano no seu conjunto. Em segundo lugar, a constituição não é um documento que se possa classificar como tendo logicamente valor de verdade ou de mentira. Uma constituição é, antes de tudo, uma declaração de príncipios pelos quais de deve reger um estado, e com os quais a generalidade de um parlamento eleito para o efeito concordou. Devo lembrar que também a bíblia apresenta um conjunto de príncipios valorativos e fundadores de uma comunidade, mas nem por isso se acusa de mentirosa. Em terceiro lugar, como se paga, quando se paga e quem paga. Existe um mecanismo, diga-se já milenar, que ainda hoje é usado para precisamente suportar a gratuitidade, ou, se quisermos, mascarar de gratuitidade certos serviços considerados pela constituição como gratuitos. Esse mecanismo chama-se Impostos.

Os senhores Do CDS-PP deviam pensar duas vezes antes de virem para a rua defender propostas como a acima apresentada. Senão vejamos, como é que um partido que se apresenta como o arauto do direito à vida, venha ela como vier, vem defender, neste caso específico, que algo como a saúde seja pago? É uma contradição. Note-se, um reformado de 75 anos, que receba 40 contos por mês de reforma, o que dado a média já não é das reformas mais baixas, que ainda tenha de pagar por todos os cuidados de saúde que receba, inerentes à sua condição de idoso, pobre diabo, não vai ter dinheiro para sobreviver. Como é senhores do CDS-PP, este reformado deixa-se morrer? Não tem ele direito a viver? Já não falo numa vida com razoáveis confortos, apenas numa sobre-vida. Como é? E Como é com os milhares de idosos nas mesmas condições deste exemplo? Hum... Se calhar um campo de concentração e extermínio não era má ideia, pois não ò senhores do CDS-PP? Aviar os velhos antes que eles comecem a dar trabalho. Antes que eles comecem a vir para as ruas reivindicar o direito à vida. E quando vierem? Vão estar ao lado deles? Contra vocês próprios? Hum...

Capítulo 1, Artigo 2, alínea b dos estatudos do Partido do Centro Democrático Social:

" - Propor para a sociedade portuguesa um modelo assente nos valores éticos, sociais e democráticos do humanismo personalista de inspiração cristã."

Não era má ideia se fossem consequentes com isto de vez em quando... mas o vosso papel é outro... nós cá estaremos...

Tudo isto faz-me lembrar uma musiquita, que reza assim: "filhos da puta... filhos da puta... fi, fi, fi, filhos da puta..."

Há-de vir o dia em que os cães comerão os ossos das crianças, mas esse dia não será hoje, e antes terão de comer os meus, que lhes saberão a acre.

domingo, março 5

ANÚNCIO PUBLICITÁRIO SÉRIO E HONESTO

Dá-se, repito, dá-se...

Veículo automóvel, marca Peugeot, modelo 504, versão GRD Renforcé, ano de primeiro, e único, registo 1989, côr branca...

Motor Diesel, 2,4 litros, transmissão às rodas posteriores, caixa de 4 velocidades...

Estado impecável, tendo em conta o seu historial, aproximadamente 150 mil quilómetros, sem nenhum extra...

Automóvel com uma história notável, veículo amplamente reconhecido pelas forças policiais, podendo actualmente considerar-se acima de qualquer suspeita, vem acompanhado de registo detalhado de multas não pagas...

Único automóvel que reclama o título de ter feito um pião no largo da porta férrea em coimbra com o piso de calçada...

Dá-se preferencialmente a pessoas de confiança que tenham interesse em estimar este automóvel histórico, processo de selecção sujeito a entrevista...

Aos interessados é favor responder nos comentários a este post...

Compreender o neo-realismo.

O neo-realismo nunca se quis constituir como movimento ou corrente artística, ele é e pretendeu ser um processo de "libertação", de libertação do regime fascista, de libertação da opressão economicista e etnocêntrica, revê-se a si mesmo como veículo estético-ideológico da resistência. Hasteava a bandeira da representação objectiva da realidade social como forma de comprometimento político. A representação da realidade social não era apresentada, tal como no realismo, de forma caótica e complexa mas simplificante das varias realidades sociais, simplificante e reveladora dos pólos de opressão, construindo dessa forma uma linguagem de resistência. Em pleno século XXI, numa sociedade complexificada e complexificadora talvez seja bom um revisionismo, honesto, na tentativa de criar dinâmicas de resistência, dinâmicas assentes num novo (ou velho) paradigma de linguagem, reinventando assim as velhas (sempre actuais) formas de resistência baseadas na subversão da linguagem do biopoder (ver definição de Negri ).

ainda (e sempre!) dizem-me que não podemos ter «maioria académica» contra o processo de Bolonha na UC... trabalhemos na sua conquista!!!

"Na universidade, o passo está dado para confundirmos o ensino científico com o ensino que cria profissionais. (...) desvio para a formação profissional e da exigência posta na lei sobre o que deve ser uma licenciatura. [...] Desde há vários anos que o ensino das licenciaturas tem convergido na Europa. (...) Impor prazos, antecipando 2010, para uma convergência completa não faz sentido. Impor prazos que podem arrastar e, pior que isso, justificar a simples adequação pode ter efeitos catastróficos. A regra mais útil a respeitar deveria ser a de que nenhum curso adopta o figurino de Bolonha se não alterar a forma de ensinar e aprender. A regra deveria ser a inversa da que impõe prazos para a reforma." dixit João Sousa Andrade, prof catedrático de Economia na FEUC.

noutro assunto [sobre o PS] também é interessante ler um artigo de opinião de um outro professor da minha faculdade, Rui Namorado (embora a foto a enquadrar o artigo seja de Pedro Hespanha).

será "peta de 1º de Abril"??

sexta-feira, março 3

Para um bom fim de semana

Processo de bolonha?

Que coisa estranha e sombria essa de processo de bolonha, que olhares vazios esses ao verem o horizonte bolonha. Terá cheiro? Será luz? Aos velhos do Restelo que descobriram a verdade perdida, em bolonha. Não procurem mais, isto é bolonha:



Sim, inauditos guardiões do escuro e deslavado progresso de bolonha, BOLONHA È UM BURACO FUNDO E ESCURO, que assombra os sonhos futuros de todos nós.

Meu país desgraçado!

Meu país desgraçado...
Meu país desgraçado!...
e no entanto há Sol a cada canto
e não há mar tão lindo noutro lado.
Nem há céu mais alegre do que o nosso,
Nem pássaros, nem águas?


Meu país desgraçado!...
Por que fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?

Meu Povo
de cabeça pendida, mãos caídas,
de olhos sem fé
- busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
a causa da miséria se te esconde.

E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.

Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclamam filhos mais robustos!

Povo anémico e triste,
meu Pedro Sem forças, sem haveres!
- olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!

Sebastião da Gama



quinta-feira, março 2

neo realismo portugues ( Manuel da Fonseca )

Poema da Menina Tonta

A menina tonta passa metade do dia
a namorar quem passa na rua,
que a outra metade fica
pra namorar-se ao espelho.

A menina tonta tem olhos de retrós preto,
cabelos de linha de bordar,
e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.

A menina tonta tem vestidos de seda
e sapatos de seda,
é toda fria, fria como a seda:
as olheiras postiças de crepe amarrotado,
as mãos viúvas entre flores emurchecidas,
caídas da janela,
desfolham pétalas de papel...

No passeio em frente estão os namorados
com os olhos cansados de esperar
com os braços cansados de acenar
com a boca cansada de pedir...

A menina tonta tem coração sem corda
a boca sem desejos
os olhos sem luz...

E os namorados cansados de namorar...
Eles não sabem que a menina tonta
tem a cabeça cheia de farelos.

algas, gripes, e afins

Hoje, enquanto ouvia um qualquer telejornal, de repente uma frase, proferida com algum alarido, despertou a minha curiosidade...

"- O estranho aparecimento de uma alga castanha na ria formosa preocupa biólogos."

Confesso que já não sei se era o aparecimento que era estranho, se era a alga que era estranha ou se eram os biólogos que participavam da categoria da estranhesa, pelo menos estavam estranhados...

Quere-me cá parecer que às tantas o raio da alga também está afectada com o H5N1, "a estirpe mais perigosa da gripe das aves"... que gozo que me dá dizer isto, "a estirpe mais perigosa da gripe das aves". Piu...

Jean-Luc Godard

Hoje impus como tarefa reviver os tempos mágicos, crus e vivos que vivi ao ver pela primeira vez o mestre do cinema Neo-Realista Jean-Luc Godard. Recordo com particular emoção Anna karina em Pierrot le Fou.




Ou então o grito altissonante de liberdade em vento de leste


Pensar o cinema

Uma das questões mais controvertidas a respeito do cinema é afirmar se a essência da arte cinematográfica é a realidade ou a ilusão. O cinema seria de fato uma reprodução quase mecânica do real, onde a câmera apenas reproduz fielmente as relações que subsistem na realidade, ou o cineasta manipula a realidade como sua matéria-prima para transformá-la segundo sua visão artística?
De fato, o cinema é por definição um processo ilusório. A idéia de movimento no cinema é apenas uma fabricação mental, já que o que é projetado á apenas uma série de fotogramas estáticos, isto é, um conjunto de fotografias, expostas numa tal velocidade (24 por segundo) que a nossa percepção as absorvem como contínuas. Isto ocorre devido ao princípio da intermitência da visão, descoberto no início do século pelos estudiosos da Gestalt.
Mas por outro lado, o cinema guarda uma exta relação de proporcionalidade com o real. Ao longo de sua história, o cinema ainda desenvolveu uma técnica narrativa cuja transparância acentua a impressão de realidade, envolvendo o espectador, que se identifica com as personagens e as situações do roteiro, gerando uma expectativa e um suspense.
Por isso, ao invés de se afirmar se cinema é realidade ou ilusão, é mais adequado afirmar que o cinema é ao mesmo tempo realidade e ilusão. Entre estes dois conceitos que se repelem mutuamente, cada filme está situado em um ponto numa linha que liga os dois pólos diametralmente opostos. Em meio a este continuum, um filme pode estar mais perto de um dos pólos. Estes pólos ? a realidade ou a ilusão ? podem ser representados através do documentário e da avant-garde. Mas ainda assim, é fácil perceber que não existe nenhum filme que seja totalmente real ou outro que seja totalmente ilusório, desprovido do real. Mesmo num documentário, o cineasta teve que escolher um determinado assunto para filmar, selecionando entre uma série de outros assuntos possíveis, e se escolheu um, e não outro, sua influência como indivíduo pensante já se fez presente no filme, um aretifício externo à realidade em si.

Galiza

Vai ter hoje lugar, na Republica Prá-kis-tão, a reunião para fundar o colectivo, de Coimbra, de apoio à libertação e autodeterminação da Nação Galiza do estado espanhol. Numa altura em que a realidade é complexificada ao máximo, mesmo a realidade dos movimentos de resistência ao capitalismo, este é de facto um momento importante na criação de uma rede socialista Peninsular. APARECE!!!

quarta-feira, março 1

P.S.

Irrita-me o PS (post scriptum). Quando se escreve qualquer coisa a computador, porque raio é que se recorre ao P.S.? Custa muito subir o cursor e acrescentar o que se quer dizer no corpo do texto? Mas ainda mais me irrita vários P.S.s. Há quem faça P.S.1, P.S.2 e por aí em diante o que já irrita até porque demonstra premeditação. No entanto, não há volta a dar, o que me irrita mais é quando as pessoas escrevem P.S. e depois, quanod querem acrescentar mais alguma coisa, escrevem P.S.S. E isto irrita-me tanto mais quanto me lembra o semestre de Análise de Dados que vai começar agora.

P.S. - Então?
P.S.S. - Vejam lá se gostam!

Brokeback Mountain


Não peço que estejam na linha da frente dos movimentos pela defesa dos direitos dos homossexuais. Não peço que defendam os direitos dos homossexuais à mesa do café. Anteontem à noite nem pedia que aceitassem a homossexualidade (como se houvesse alguma coisa a aceitar!). Só pedia que não tivesse de ouvir bocas estúpidas, alarves e homofóbicas durante um filme que toda a gente sabe ser sobre uma relação homossexual. Só pedia não ter que mandar calar os risos persistentes e nervosos durante cada uma das cenas de afecto. Pelos vistos foi pedir muito.

Obrigadinho, mas não tenho que levar com as reacções recalcadas dos machões que estavam naquela sala de cinema. Obrigadinho por me terem estragado um bom filme.

Francesco Tedde: Neo-Realismo

Frida por Julio Pomar

Guterres ( o nosso ) após se ter portado mal!