segunda-feira, janeiro 21

a grilheta do silêncio

Eutanásia é um conceito que designa a prática, por omissão ou acção, que tem como finalidade pôr termo à vida de um ser Humano que, em plena posse das suas capacidades mentais, assim o deseje.

A permissão ou não da realização da prática da Eutanásia acende muitos debates, centrando-se normalmente estes debates nas problemáticas éticas ou religiosas.

Só concebo a realização de Eutanásia se realizada por profissionais de Saúde, concebendo, portanto, o acto de Eutanásia como um acto médico.

Não me cabe discorrer sobre o que leva alguém a desejar a prática deste procedimento médico. Aqui, a questão que devemos levantar é qual deve ser o papel do Estado, quando alguém deseja que, sobre si, seja realizado este acto.

Esta é uma questão sobre qual deve ser a posição normativa que o Estado deve tomar como sua quando grupos sociais defendem práticas sociais contraditórias, sendo que nenhum dos grupos em confronto tem o apoio esmagador da população (basta atendermos, por exemplo, ao estudo “A boa morte: ética no fim da vida” realizado pelo coordenador da Unidade de Serviços Paliativos do IPO do Porto, que concluiu que 39% dos médicos oncologistas é favorável à legalização da Eutanásia).

Como deve o Estado normalizar as contradições entre os desejos de parte minoritária, mas significativa, dos seus cidadãos e o seu actual entendimento da moral e ética Pública?

Defendo, como defendi em outros casos, nomeadamente no que toca à Interrupção Voluntária da Gravidez, que as contradições entre a Ética Pública e a Ética Privada devem ser resolvidas no foro privado, cabendo ao Estado garantir, com todos os mecanismos ao seu dispor, que a decisão seja respeitada e garantida. Em última análise, a forma como o Estado resolve estas contradições Éticas determina o seu pendor e a sua matriz Humanista.

Nenhum de Nós quer viver este dilema, decidir sobre a sua própria morte, pesar todas as contradições Éticas que concernem a esta decisão mas, todos, enquanto Sociedade, nos devemos pronunciar sobre se aceitamos dar um rosto tolerante e Humano a este silenciado desejo ou se continuamos a impor as grilhetas do silêncio e da vergonha sobre quem deseja uma morte digna e Humana.

Num artigo publicado no jornal Público de 20 de Janeiro, Marcos Sá, deputado do grupo parlamentar do PS, relatando a história de um familiar seu, levanta estas e outras questões. Fica aqui, a título pessoal, o desafio de acção a ele, a outros e a Nós de dar a esta Sociedade um rosto mais Humano e tolerante. Fica aqui o desafio de quebrar a grilheta do silêncio e da vergonha!





"... o único problema filosófico que merece reflexão é o suicídio...

Albert Camus

quarta-feira, janeiro 9

[por favor] que alguém me explique...

... mas o que raio vem a ser a «[zé-socrática] ética da responsabilidade»???

- será simplesmente faltar ao cumprimento dos seus próprios compromissos eleitorais??

- será apenas afirmar que [em tese] há uma larga maioria da população que apoia e é favorável ao dito Tratado Europeu mas não aferir [na prática e concretamente!] essa mesma opinião popular por via referendária??

- será utilizar 1.001 parolos malabarismos de fraca retórica para tentar convencer-nos de que este Tratado Reformador (afinal) não é o "irmão mais novo" do nado-morto Tratado Constitucional Europeu [mesmo quando o conteúdo fundamental de um e de outro é absolutamente similar]??

- por último, porque raio insistentemente nos dizem que o Tratado Reformador é fantasticamente bom para a Europa [qual e de quem?, resta saber] mas têm um tremendo e terrífico receio de auscultar a própria voz e opinião das populações europeias??

POWER 2 Dah PEOPLE!!!

a verdade da mentira...


Sócrates dixit: «nenhuma razão política séria impede o referendo sobre o Tratado (...) favorecendo desta forma a participação cívica e confiando, como devemos confiar, na capacidade política dos portugueses» ... «é a minha opinião [de Sócrates, que o Tratado Reformador e o Tratado Constitucional Europeu são textos "muito parecidos"]».

Eutanásia é um conceito que designa a prática, por omissão ou acção, que tem como finalidade pôr termo à vida de um ser Humano que, em plena posse das suas capacidades mentais, assim o deseje.

A permissão ou não da realização da prática da Eutanásia acende muitos debates, centrando-se normalmente estes debates nas problemáticas éticas ou religiosas.

Só concebo a realização de Eutanásia se realizada por profissionais de Saúde, concebendo, portanto, o acto de Eutanásia como um acto médico.

Não me cabe discorrer sobre o que leva alguém a desejar a prática deste procedimento médico. Aqui, a questão que devemos levantar é qual deve ser o papel do Estado, quando alguém deseja que, sobre si, seja realizado este acto.

Esta é uma questão sobre qual deve ser a posição normativa que o Estado deve tomar como sua quando grupos sociais defendem práticas sociais contraditórias, sendo que nenhum dos grupos em confronto tem o apoio esmagador da população (basta atendermos, por exemplo, ao estudo “A boa morte: ética no fim da vida” realizado pelo coordenador da Unidade de Serviços Paliativos do IPO do Porto, que concluiu que 39% dos médicos oncologistas é favorável à legalização da Eutanásia).

Como deve o Estado normalizar as contradições entre os desejos de parte minoritária, mas significativa, dos seus cidadãos e o seu actual entendimento da moral e ética Pública?

Defendo, como defendi em outros casos, nomeadamente no que toca à Interrupção Voluntária da Gravidez, que as contradições entre a Ética Pública e a Ética Privada devem ser resolvidas no foro privado, cabendo ao Estado garantir, com todos os mecanismos ao seu dispor, que a decisão seja respeitada e garantida. Em última análise, a forma como o Estado resolve estas contradições Éticas determina o seu pendor e a sua matriz Humanista.

Nenhum de Nós quer viver este dilema, decidir sobre a sua própria morte, pesar todas as contradições Éticas que concernem a esta decisão mas, todos, enquanto Sociedade, nos devemos pronunciar sobre se aceitamos dar um rosto tolerante e Humano a este silenciado desejo ou se continuamos a impor as grilhetas do silêncio e da vergonha sobre quem deseja uma morte digna e Humana.

Num artigo publicado no jornal Público de 20 de Janeiro, Marcos Sá, deputado do grupo parlamentar do PS, relatando a história de um familiar seu, levanta estas e outras questões. Fica aqui, a título pessoal, o desafio de acção a ele, a outros e a Nós de dar a esta Sociedade um rosto mais Humano e tolerante. Fica aqui o desafio de quebrar a grilheta do silêncio e da vergonha!





"... o único problema filosófico que merece reflexão é o suicídio...

Albert Camus

|W|P|2612855145177416861|W|P|a grilheta do silêncio|W|P|gaminha@gmail.com19:56|W|P|Nelson Fraga|W|P| ... mas o que raio vem a ser a «[zé-socrática] ética da responsabilidade»???

- será simplesmente faltar ao cumprimento dos seus próprios compromissos eleitorais??

- será apenas afirmar que [em tese] há uma larga maioria da população que apoia e é favorável ao dito Tratado Europeu mas não aferir [na prática e concretamente!] essa mesma opinião popular por via referendária??

- será utilizar 1.001 parolos malabarismos de fraca retórica para tentar convencer-nos de que este Tratado Reformador (afinal) não é o "irmão mais novo" do nado-morto Tratado Constitucional Europeu [mesmo quando o conteúdo fundamental de um e de outro é absolutamente similar]??

- por último, porque raio insistentemente nos dizem que o Tratado Reformador é fantasticamente bom para a Europa [qual e de quem?, resta saber] mas têm um tremendo e terrífico receio de auscultar a própria voz e opinião das populações europeias??

POWER 2 Dah PEOPLE!!!|W|P|7303133005989880143|W|P|[por favor] que alguém me explique...|W|P|mailgrandedone@gmail.com1/11/2008 03:40:00 da tarde|W|P|Blogger MDA|W|P|Oh Nééééééééééé!!!! Consegues-me pôr a concordar com o Sócrates!1/15/2008 03:18:00 da tarde|W|P|Blogger Boris Shroeder|W|P|Sr. MDA!!
é bem verdade!

o pior contributo dos bloquistas ao nosso Portugal, é conseguir por-nos a concordar com o Sócrates!

E conseguem mesmo...1/15/2008 03:20:00 da tarde|W|P|Blogger Boris Shroeder|W|P|Será anti-democrático permitir que 230 pessoas eleitas para votar propostas?

sei lá?

possam votar propostas?1/22/2008 12:00:00 da tarde|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|meus caros amigos MdA e ZdF:
onde é que [nesta minha "posta"] eu disse que fazer a ratificação do Tratado de Lisboa por via par[a]lamentar é anti-democrático??!!!!!!!!!!!!!!!!!

na minha "posta" eu simplesmente faço 5 perguntas... bem sei que com o sentido delas nenhum de vós deve concordar, mas nem vocês me respondem a essas minhas 5 questões e (ainda pior) vêm dizer que eu disse o que lá não está escrito... bom amor de Deuzeee....2/07/2008 11:13:00 da tarde|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|viva a democracia...
com uma "esquerda" assim para quê a direita...

bombardeiam o iraque - que se pode fazer é democrático...

não tens dinheiro nem emprego - então mas se os 230 intocáveis e democratas votaram que se pode fazer?

não podes ir estudar porque não tens dinheiro pras propinas - eles votaram que podias fazer um empréstimo...

em 1973 Pinochet derruba Allende com um golpe de Estado claramente apoiado pelos arautos da democracia norte-americana - e esta merda é democrática seus parasitas diletantes do caralho que vos foda a democracia pelo cú... e vá agora chamem-me sexista e homofóbico... ao menos podia ser que acordassem...2/23/2008 09:49:00 da manhã|W|P|Blogger MDA|W|P|Caro anónimo, tens piada. Por favor comenta mais vezes.

Obrigado!03:10|W|P|Nelson Fraga|W|P|

Sócrates dixit: «nenhuma razão política séria impede o referendo sobre o Tratado (...) favorecendo desta forma a participação cívica e confiando, como devemos confiar, na capacidade política dos portugueses» ... «é a minha opinião [de Sócrates, que o Tratado Reformador e o Tratado Constitucional Europeu são textos "muito parecidos"]».|W|P|7551500593021192576|W|P|a verdade da mentira...|W|P|mailgrandedone@gmail.com1/09/2008 06:25:00 da manhã|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|Este comentário foi removido por um gestor do blogue.1/10/2008 01:57:00 da manhã|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|spam publicitário... não, obrigado!-->

Eutanásia é um conceito que designa a prática, por omissão ou acção, que tem como finalidade pôr termo à vida de um ser Humano que, em plena posse das suas capacidades mentais, assim o deseje.

A permissão ou não da realização da prática da Eutanásia acende muitos debates, centrando-se normalmente estes debates nas problemáticas éticas ou religiosas.

Só concebo a realização de Eutanásia se realizada por profissionais de Saúde, concebendo, portanto, o acto de Eutanásia como um acto médico.

Não me cabe discorrer sobre o que leva alguém a desejar a prática deste procedimento médico. Aqui, a questão que devemos levantar é qual deve ser o papel do Estado, quando alguém deseja que, sobre si, seja realizado este acto.

Esta é uma questão sobre qual deve ser a posição normativa que o Estado deve tomar como sua quando grupos sociais defendem práticas sociais contraditórias, sendo que nenhum dos grupos em confronto tem o apoio esmagador da população (basta atendermos, por exemplo, ao estudo “A boa morte: ética no fim da vida” realizado pelo coordenador da Unidade de Serviços Paliativos do IPO do Porto, que concluiu que 39% dos médicos oncologistas é favorável à legalização da Eutanásia).

Como deve o Estado normalizar as contradições entre os desejos de parte minoritária, mas significativa, dos seus cidadãos e o seu actual entendimento da moral e ética Pública?

Defendo, como defendi em outros casos, nomeadamente no que toca à Interrupção Voluntária da Gravidez, que as contradições entre a Ética Pública e a Ética Privada devem ser resolvidas no foro privado, cabendo ao Estado garantir, com todos os mecanismos ao seu dispor, que a decisão seja respeitada e garantida. Em última análise, a forma como o Estado resolve estas contradições Éticas determina o seu pendor e a sua matriz Humanista.

Nenhum de Nós quer viver este dilema, decidir sobre a sua própria morte, pesar todas as contradições Éticas que concernem a esta decisão mas, todos, enquanto Sociedade, nos devemos pronunciar sobre se aceitamos dar um rosto tolerante e Humano a este silenciado desejo ou se continuamos a impor as grilhetas do silêncio e da vergonha sobre quem deseja uma morte digna e Humana.

Num artigo publicado no jornal Público de 20 de Janeiro, Marcos Sá, deputado do grupo parlamentar do PS, relatando a história de um familiar seu, levanta estas e outras questões. Fica aqui, a título pessoal, o desafio de acção a ele, a outros e a Nós de dar a esta Sociedade um rosto mais Humano e tolerante. Fica aqui o desafio de quebrar a grilheta do silêncio e da vergonha!





"... o único problema filosófico que merece reflexão é o suicídio...

Albert Camus

|W|P|2612855145177416861|W|P|a grilheta do silêncio|W|P|gaminha@gmail.com19:56|W|P|Nelson Fraga|W|P| ... mas o que raio vem a ser a «[zé-socrática] ética da responsabilidade»???

- será simplesmente faltar ao cumprimento dos seus próprios compromissos eleitorais??

- será apenas afirmar que [em tese] há uma larga maioria da população que apoia e é favorável ao dito Tratado Europeu mas não aferir [na prática e concretamente!] essa mesma opinião popular por via referendária??

- será utilizar 1.001 parolos malabarismos de fraca retórica para tentar convencer-nos de que este Tratado Reformador (afinal) não é o "irmão mais novo" do nado-morto Tratado Constitucional Europeu [mesmo quando o conteúdo fundamental de um e de outro é absolutamente similar]??

- por último, porque raio insistentemente nos dizem que o Tratado Reformador é fantasticamente bom para a Europa [qual e de quem?, resta saber] mas têm um tremendo e terrífico receio de auscultar a própria voz e opinião das populações europeias??

POWER 2 Dah PEOPLE!!!|W|P|7303133005989880143|W|P|[por favor] que alguém me explique...|W|P|mailgrandedone@gmail.com1/11/2008 03:40:00 da tarde|W|P|Blogger MDA|W|P|Oh Nééééééééééé!!!! Consegues-me pôr a concordar com o Sócrates!1/15/2008 03:18:00 da tarde|W|P|Blogger Boris Shroeder|W|P|Sr. MDA!!
é bem verdade!

o pior contributo dos bloquistas ao nosso Portugal, é conseguir por-nos a concordar com o Sócrates!

E conseguem mesmo...1/15/2008 03:20:00 da tarde|W|P|Blogger Boris Shroeder|W|P|Será anti-democrático permitir que 230 pessoas eleitas para votar propostas?

sei lá?

possam votar propostas?1/22/2008 12:00:00 da tarde|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|meus caros amigos MdA e ZdF:
onde é que [nesta minha "posta"] eu disse que fazer a ratificação do Tratado de Lisboa por via par[a]lamentar é anti-democrático??!!!!!!!!!!!!!!!!!

na minha "posta" eu simplesmente faço 5 perguntas... bem sei que com o sentido delas nenhum de vós deve concordar, mas nem vocês me respondem a essas minhas 5 questões e (ainda pior) vêm dizer que eu disse o que lá não está escrito... bom amor de Deuzeee....2/07/2008 11:13:00 da tarde|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|viva a democracia...
com uma "esquerda" assim para quê a direita...

bombardeiam o iraque - que se pode fazer é democrático...

não tens dinheiro nem emprego - então mas se os 230 intocáveis e democratas votaram que se pode fazer?

não podes ir estudar porque não tens dinheiro pras propinas - eles votaram que podias fazer um empréstimo...

em 1973 Pinochet derruba Allende com um golpe de Estado claramente apoiado pelos arautos da democracia norte-americana - e esta merda é democrática seus parasitas diletantes do caralho que vos foda a democracia pelo cú... e vá agora chamem-me sexista e homofóbico... ao menos podia ser que acordassem...2/23/2008 09:49:00 da manhã|W|P|Blogger MDA|W|P|Caro anónimo, tens piada. Por favor comenta mais vezes.

Obrigado!03:10|W|P|Nelson Fraga|W|P|

Sócrates dixit: «nenhuma razão política séria impede o referendo sobre o Tratado (...) favorecendo desta forma a participação cívica e confiando, como devemos confiar, na capacidade política dos portugueses» ... «é a minha opinião [de Sócrates, que o Tratado Reformador e o Tratado Constitucional Europeu são textos "muito parecidos"]».|W|P|7551500593021192576|W|P|a verdade da mentira...|W|P|mailgrandedone@gmail.com1/09/2008 06:25:00 da manhã|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|Este comentário foi removido por um gestor do blogue.1/10/2008 01:57:00 da manhã|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|spam publicitário... não, obrigado!-->

Eutanásia é um conceito que designa a prática, por omissão ou acção, que tem como finalidade pôr termo à vida de um ser Humano que, em plena posse das suas capacidades mentais, assim o deseje.

A permissão ou não da realização da prática da Eutanásia acende muitos debates, centrando-se normalmente estes debates nas problemáticas éticas ou religiosas.

Só concebo a realização de Eutanásia se realizada por profissionais de Saúde, concebendo, portanto, o acto de Eutanásia como um acto médico.

Não me cabe discorrer sobre o que leva alguém a desejar a prática deste procedimento médico. Aqui, a questão que devemos levantar é qual deve ser o papel do Estado, quando alguém deseja que, sobre si, seja realizado este acto.

Esta é uma questão sobre qual deve ser a posição normativa que o Estado deve tomar como sua quando grupos sociais defendem práticas sociais contraditórias, sendo que nenhum dos grupos em confronto tem o apoio esmagador da população (basta atendermos, por exemplo, ao estudo “A boa morte: ética no fim da vida” realizado pelo coordenador da Unidade de Serviços Paliativos do IPO do Porto, que concluiu que 39% dos médicos oncologistas é favorável à legalização da Eutanásia).

Como deve o Estado normalizar as contradições entre os desejos de parte minoritária, mas significativa, dos seus cidadãos e o seu actual entendimento da moral e ética Pública?

Defendo, como defendi em outros casos, nomeadamente no que toca à Interrupção Voluntária da Gravidez, que as contradições entre a Ética Pública e a Ética Privada devem ser resolvidas no foro privado, cabendo ao Estado garantir, com todos os mecanismos ao seu dispor, que a decisão seja respeitada e garantida. Em última análise, a forma como o Estado resolve estas contradições Éticas determina o seu pendor e a sua matriz Humanista.

Nenhum de Nós quer viver este dilema, decidir sobre a sua própria morte, pesar todas as contradições Éticas que concernem a esta decisão mas, todos, enquanto Sociedade, nos devemos pronunciar sobre se aceitamos dar um rosto tolerante e Humano a este silenciado desejo ou se continuamos a impor as grilhetas do silêncio e da vergonha sobre quem deseja uma morte digna e Humana.

Num artigo publicado no jornal Público de 20 de Janeiro, Marcos Sá, deputado do grupo parlamentar do PS, relatando a história de um familiar seu, levanta estas e outras questões. Fica aqui, a título pessoal, o desafio de acção a ele, a outros e a Nós de dar a esta Sociedade um rosto mais Humano e tolerante. Fica aqui o desafio de quebrar a grilheta do silêncio e da vergonha!





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Albert Camus

|W|P|2612855145177416861|W|P|a grilheta do silêncio|W|P|gaminha@gmail.com19:56|W|P|Nelson Fraga|W|P| ... mas o que raio vem a ser a «[zé-socrática] ética da responsabilidade»???

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- será apenas afirmar que [em tese] há uma larga maioria da população que apoia e é favorável ao dito Tratado Europeu mas não aferir [na prática e concretamente!] essa mesma opinião popular por via referendária??

- será utilizar 1.001 parolos malabarismos de fraca retórica para tentar convencer-nos de que este Tratado Reformador (afinal) não é o "irmão mais novo" do nado-morto Tratado Constitucional Europeu [mesmo quando o conteúdo fundamental de um e de outro é absolutamente similar]??

- por último, porque raio insistentemente nos dizem que o Tratado Reformador é fantasticamente bom para a Europa [qual e de quem?, resta saber] mas têm um tremendo e terrífico receio de auscultar a própria voz e opinião das populações europeias??

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o pior contributo dos bloquistas ao nosso Portugal, é conseguir por-nos a concordar com o Sócrates!

E conseguem mesmo...1/15/2008 03:20:00 da tarde|W|P|Blogger Boris Shroeder|W|P|Será anti-democrático permitir que 230 pessoas eleitas para votar propostas?

sei lá?

possam votar propostas?1/22/2008 12:00:00 da tarde|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|meus caros amigos MdA e ZdF:
onde é que [nesta minha "posta"] eu disse que fazer a ratificação do Tratado de Lisboa por via par[a]lamentar é anti-democrático??!!!!!!!!!!!!!!!!!

na minha "posta" eu simplesmente faço 5 perguntas... bem sei que com o sentido delas nenhum de vós deve concordar, mas nem vocês me respondem a essas minhas 5 questões e (ainda pior) vêm dizer que eu disse o que lá não está escrito... bom amor de Deuzeee....2/07/2008 11:13:00 da tarde|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|viva a democracia...
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bombardeiam o iraque - que se pode fazer é democrático...

não tens dinheiro nem emprego - então mas se os 230 intocáveis e democratas votaram que se pode fazer?

não podes ir estudar porque não tens dinheiro pras propinas - eles votaram que podias fazer um empréstimo...

em 1973 Pinochet derruba Allende com um golpe de Estado claramente apoiado pelos arautos da democracia norte-americana - e esta merda é democrática seus parasitas diletantes do caralho que vos foda a democracia pelo cú... e vá agora chamem-me sexista e homofóbico... ao menos podia ser que acordassem...2/23/2008 09:49:00 da manhã|W|P|Blogger MDA|W|P|Caro anónimo, tens piada. Por favor comenta mais vezes.

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Sócrates dixit: «nenhuma razão política séria impede o referendo sobre o Tratado (...) favorecendo desta forma a participação cívica e confiando, como devemos confiar, na capacidade política dos portugueses» ... «é a minha opinião [de Sócrates, que o Tratado Reformador e o Tratado Constitucional Europeu são textos "muito parecidos"]».|W|P|7551500593021192576|W|P|a verdade da mentira...|W|P|mailgrandedone@gmail.com1/09/2008 06:25:00 da manhã|W|P|Anonymous Anónimo|W|P|Este comentário foi removido por um gestor do blogue.1/10/2008 01:57:00 da manhã|W|P|Blogger Nelson Fraga|W|P|spam publicitário... não, obrigado!-->