sexta-feira, abril 27

Obrigado pelas noites de Verão!

Obrigado pela magia Mstislav Leopoldovich Rostropovich!

quinta-feira, abril 26

Ai a gripe! Sempre a gripe.

Enclausurado neste covil Kafkiano, vou arrastando os meus pesados pés numa vã tentativa de escapar a esta gripe!
Oh tormentos!
Porque cai eu na desgraça dos Deuses e fui punido com tão cruel GRIPE.
Ai a gripe! Sempre a gripe.

Guernica... foi há 70 anos...

um outro Abril para acabar com isto...

terça-feira, abril 24

Isto é um inferno…

"Há para aí uns indivíduos que, pelos motivos que se estão mesmo a ver, e sem qualquer fundamentação legal, entendem que um “Governo de gestão” não poderia fazer inaugurações.
...
Estalinismo claro e absoluto.
...
... nem queiram saber a concentração pessoal que é preciso ter permanentemente nessas alturas – pois em conhecidos meios socialistas locais, há uma certa cultura da delação, da “bufice” que se põe a ouvir, e até a gravar o que se está dizendo, para depois fazer denúncias."

Estas e outras perolas, escritas pelo nosso caro e ilustre bobo de serviço da republica portuguesa, podem ser lidas aqui.

Já agora junto esta curiosidade publicada no El Mundo, espanhol, com o titulo de "EL ZOO DEL SIGLO XXI / ALBERTO JOAO JARDIM"

quarta-feira, abril 18

Reitor da UNI 1993/96

O que terá o nosso caro professor a dizer sobre o processo de Socrates!?

TVI
Correio da Manhã
Jornal de Noticias

Trivialidades...

terça-feira, abril 17

pois é...

Postei esta em 2003:

«Não nos esqueçamos da História, sob o preço de voltar a cometer os erros do passado.
Em 1921, o tenente-general Britânico Sir Stanley Maude, proclamou em Bagdad: "Os nossos exércitos não chegam aqui como conquistadores, mas como libertadores."
No espaço de poucos anos, mais de 10000 pessoas morreram em confrontos com os Britânicos, que gasearam e bombardearam os "terroristas".

posted by AP at 8/25/2003 07:56:14 PM»

segunda-feira, abril 16

Todos ao MAYDAY

quinta-feira, abril 5

O PNR marca a agenda mediática.

Numa muito bem sucedida acção de propaganda politica o PNR, colocou à uma semana um cartaz a onde fazia apelo à expulsão de todos os imigrantes de Portugal. Após uma semana de agitado debate sobre o tema, o PNR sai politicamente derrotado e fragilizado, tendo de facto conseguido marcar a agenda mediática, faltou conseguir introduzir no ideário publico a sua visão xenófoba sobre o tema da imigração.
Do debate que se seguiu, mais sobre a natureza xenofóbica e fascista do PNR do que sobre a emigração, gostaria de destacar dois dados novos que hoje surgiram em publico.

Em primeiro o cartaz colocado pelos "gatos fedorentos" que num rasgo de genialidade (idêntico ao conseguido com a caricatura da posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez) que fragilizou e ridicularizou publicamente o PNR.

Em segundo os dados hoje revelados no Diário Económico que tornam clara a importância económica da emigração em Portugal, segundo este jornal os emigrantes são responsáveis por 7% da riqueza produzida em Portugal, ou seja qualquer coisa como uma Portugal Telecom por ano ou cinco Auto-Europas. Estamos a falar de 11 mil milhões de Euros produzidos por quem muitas vezes não consegue sequer ter acesso à saúde ou a uma habitação condigna.



terça-feira, abril 3

A CGTP e a guerra de termos!

Foi ontem lançado o desafio pela cgtp da realização de uma "greve em todos os sectores de actividade", estranho foi a fuga ao termo "greve geral", mas deixou claro que a greve é para ser seguida por todos os sindicatos.
Declaração estranha esta, importa reflectir sobre o porque da fuga ao termo greve geral. Os prosadores do Neo-liberalismo apressaram-se a afirmar a falência do movimento sindical. Estranho em tudo isto é a caracterização que Carvalho da Silva faz de "greve generalizada", em afirmações na própria conferencia de imprensa Carvalho da Silva informa que a "greve generalizada" surge pela necessidade de dar "resposta máxima" ao governo e ao patronato.
Seriamos então levados a crer que a fuga ao termo greve geral, uma vez que a própria caracterização de Carvalho da Silva de "greve generalizada" é idêntica à que aparece em todos os livros de Marxismo quando estes se propõem a definir greve geral, seria por dificuldades objectivas para a realização, se deve à falta de condições objectivas ou a uma correlação de forças negativa. Uma vez mais Carvalho da Silva surpreende e responde "Não é por dúvidas quanto à capacidade de mobilização, mas sim quanto a saber qual a forma mais eficaz de atingirmos os nossos objectivos.", ora se existe forma de forçar o governo a alterar as condições objectivas de vida dos trabalhadores é através de uma greve geral.
Algo vai mal na CGTP quando o seu discurso é de tal forma ambíguo e incoerente que apenas lança confusão entre os seus associados e entre todos os trabalhadores.



Após esta declaração de Carvalho da Silva não consigo deixar de pensar que o que faz falta é refundar a cgtp, pondo de lá para fora os cães de fila do PCP e os seus burocratas.

domingo, abril 1

Em Estádio de Choque II


NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

RUI SANTOS


este idiota

É ADERENTE DO BLOCO DE ESQUERDA

Despois de ler estas palavras: "A democracia em Portugal necessita de ser reflectida, questionada, porventura refundada." a direcção do Bloco de Esquerda convidou o jornalista desportivo Rui Santos a aderir ao partido ao que este disse: "é uma jogada perigosa pelo flanco esquerdo que eu gostaria, até, de ver feita, talvez, por um jogador como Cristiano Ronaldo".

Dívidas externas!

Muito se têm vociferado sobre o direito económico e a necessidade de manter os compromissos económicos de nações , nem que para isso se tenha de arrastar, povos inteiros para a fome e o desespero. A raiz idiomática por trás de tal direito é o reconhecimento de uma memoria histórica, que importa respeitar e cultivar, como característica intrínseca e definidora de um pais.

Para todos aqueles que desta forma pensam talvez seja interessante ler e reflectir sobre as palavras do EMBAIXADOR GUAICAÍPURO CUATEMOC.


DISCURSO DO EMBAIXADOR GUAICAÍPURO CUATEMOC

Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de
descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do
seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da
Comunidade Européia. A conferência dos chefes de Estado da União
Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madrid, viveu um
momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus
ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de
exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

Eis o discurso:

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil
anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão
europeu
da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir
os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o
pagamento - ao meu país -, com juros, de uma dívida contraída por
Judas, a quem
nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que
toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos
seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu
também posso reclamar pagamento e juros.

Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre
os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil
quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os
irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os
europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como
Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a
arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à
inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata
foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América
destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria
presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a
exigir não
apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.

Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de
um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da
Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos,
criadores
da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar:
Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos
produtivo desses fundos?

Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em
navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de
extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de
uma moratória
de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto
independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia
barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual
uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a
reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos
juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em
cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a
cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas
de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos
povos do Terceiro Mundo.

Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida
de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300
anos, com 200 anos de graça . Sobre esta base e aplicando a fórmula
européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles
nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata,
ambas as cifras elevadas à potência de 300 , isso quer dizer um
número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta
Terra.

Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas
suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu
absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos
conceitos capitalistas.

Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da
América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que
enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a
cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de
forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação
de dívida histórica..."

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade
Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo
uma tese de Direito Internacional para determinar a Verdadeira Dívida
Externa. Agora resta que algum Governo Latino-Americano tenha a
dignidade e coragem suficiente para impor seus direitos perante os
Tribunais Internacionais. Os europeus teriam que pagar por toda a
espoliação que aplicaram aos povos que aqui habitavam, com juros
civilizados.

Publicado no Jornal do Comércio - Recife/PE




Pessoalmente defendo que nenhuma geração deva poder fazer compromissos que envolvam mais historia que apenas a sua, e mesmo esses compromissos devem ter o acordo total e expresso da sua geração.