domingo, novembro 30

Pedimos desculpa pela parca frequência de entradas/posts mas a malta está a hibernar, com alguns intervalos para descascar amendoins.

A Gerência

sexta-feira, novembro 28

A propósito das eleições para a AAC

Miguel, Queiroz e Leitão
São as putas do Durão.
Nogueira e Julião
Equilibram a equação.
Todos juntos num turbilhão
São os candidatos à direcção.
Quem será que vai então
Ganhar esta eleição?

São coisas...

segunda-feira, novembro 24

Promete-o: que ela se desfigure, transfigure ou indetermine no seu porto, e ouvirás nessa palavra a margem da partida, assim como o referente na direcção do qual uma translação se orienta. Come, bebe, engole a minha letra, porta-a, transporta-a em ti como lei de uma escrita em que o teu corpo se tornou: a escrita em si. A astúcia da injunção pode inicialmente deixar-se inspirar pela simples possibilidade da morte, pelo perigo em que um veículo faz incorrer todo o ser finito. Ouves a chegada da catástrofe. Desde então, impresso no próprio traço, vindo do coração, o desejo do mortal desperta em ti o movimento (contraditório, acompanha-me, dupla restrição, imposição aporética) de proteger do esquecimento esta coisa que ao mesmo tempo se opõe à morte e se protege - numa palavra, o avanço, a retração do ouriço, como na auto-estrada um animal enrolado em bola. Desejariamos pegá-lo nas mãos, conhecê-lo e compreendê-lo, guardá-lo para nós, junto de nós.

Jacques Derrida - "Che cos'è la poesia?" (excerto)

Hoje sinto-me um bocado lamechas...

sábado, novembro 22

J. F. Kennedy está imortalizado através da memória que ainda existe dele. Nos dias que correm, é o máximo de imortalidade que podemos almejar. Para o futuro, há quem defenda que o aumento da longevidade física, através de processos biológicos, irá permitir o tão ansiado Santo Graal. O que as pessoas necessitam de começar a compreender é que, a cada minuto que passa, o indivíduo encontra-se reduzido a um mero bloco de informação. E de futuro, a "caixa" será inútil. Dentro de uma centena de anos, dez anos após a morte de um sujeito, haverão outros a enviar-lhe mails... e mais: ele irá responder!
"Andamos nós a pagar para esses gajos [os estudantes] andarem por lá a pastar e ainda por cima não querem pagar!" - vociferam as vozes da praça.
Pois é esse mesmo o problema amigos: em Portugal as pessoas não pagam os impostos. Se os pagassem nada disto acontecia!
ESTE É UM PA�S DE BANDIDOS!

sexta-feira, novembro 21

Né:

esqueceste-te de uma coisa: o espaço para subscrever.


Um abraço

P.S. - Dodot, dodot...
No cu do velhote!

terça-feira, novembro 18

nao abdico dos meus principios, nem utilizo todos os meios ao meu dispor para atingir um unico fim (por mais justo e justificavel que este seja para alguns).
ha quem abdique de alguns principios para atingir o fim desejado jogando mao de todos os meios ao seu alcance. eu, nao muito obrigado! quero continuar a ser vertebrado. [ate rimou!] principios, meios e fins devem ser sempre bem equacionados!
(peço desculpa pela ausencia de acentos neste texto mas estou num computador dos nucleos da minha faculdade e o teclado deve estar desconfigurado pois nao me deixa por acentos [eis um bom exemplo: para atingir um fim ("postar" esta entrada no blog) utilizei um meio de que nao gosto muito (os computadores dos nucleos da minha faculdade) mas como isso nao e´´ uma questao de principio nao me sinto violentado (ate porque por principio nao sou contra os nucleos, orgaos mais proximos das bases estudantis)]).
para alguns o fim desejado [ganhar a DG/AAC, que nao a Academia (convem dar-se conta dessa diferença)] vale a utilizaçao de todos os meios e justifica o prescindir de alguns principios! para mim, nao, nunca! depois acusam-me de estar a destruir e a desmobilizar!!! na madrugada do dia 5 de dezembro (com a mais que provavel decepçao eleitoral) sentir-se-ao defraudados por terem prescindido de certos principios seus (pelo menos propagandeiam que os teem!). mas nao se pense que eu sai com medo do mau resultado eleitoral, nao! a minha perspectiva de mau resultado eleitoral (para uma certa [auto-denominada] Alternativa) deve-se a pobreza intelectual, material e programatica do projecto. foi por isso que sai. e tambem sai pelo metodo utilizado de que em situaçao de qualquer diferença de ideias (dentro do projecto) em vez de se tentar continuar a discussao/debate na procura de um ponto de concenso (que estando tod@s de boa-fe seria atingido, certamente!) se preferiu optar por pontos de ordem antecipando as votaçoes entre as diferentes ideias apresentadas! ate parece que se queria expurgar alguem de la de dentro! a prova provada de que alguem anda numa neurose esquizofrenica de votaçao em caso de pequena divergencia de ideias teve-se ontem a noite na Plenaria Alargada, com a necessidade (apresentada aos berros!) de votar a permissao da TVI tirar imagens da mesma Plenaria.
socorro-me da manchete das Beiras de hoje: D. Duarte (pretendente a rei ca deste rectangulo) diz que as votaçoes apenas servem para legimitar a ascençao de certos grupos ao poder. concordo em parte: a democracia nao e´´ so votar, votar, votar... se nao se quiser a participaçao de quem tenha ideias (minimamente, que sejam!) diferentes nao vejo por onde anda a tao propagada democracia. ou, talvez (quem sabe?) que alguns ditos (auto-proclamados!) revolucionarios nem democratas sejam!!

segunda-feira, novembro 17

Ah!!!! Visitem o nosso amigo abrupto! Até dá prazer a forma como ele arranha a tampa do caixão procurando desesperadamente por uma saída!

Aguardo com curiosidade, o argumentário que vai sair dali para continuar a justificar a presença americana no Iraque.

P.S. - No meio de tanta desgraça académica, é sintomático que prazeres tão pequenos me entusiasmem ao ponto de fazer um post sobre isto. Enfim... Senão fosse homens como JPP ou JMF a minha vida seria um triste tédio coberta de desilusões académicas.
Para o AP:

Instruções: basta substituir as palavras boll weevil por uma outra que espero que não tenha que especificar.

The first time I seen a boll weevil
He was sittin' on the square
The next time I seen a boll weevil
He had his whole family there
They're all lookin' for a home
They're all lookin' for a home

Leadbelly (Só conheço o cover que os White Stripes fazem)
resposta (em forma de pergunta ao post em baixo):

Queres discutir com quem? Ninguém quer discutir nada. Golpe que é tão profundo que os próprios sectores mais propensos à discussão querem agora votar tudo sem discussão em nome de um "objectivo maior".

Que esferas de discussão é que pretendes utilizar ou criar?

É claro que a experiência universitária (porque é tb uma experiência cidadã) tem de ser total. A questão é: como?
Em consequência dos últimos acontecimentos, que colocaram estudantes e professores em lados opostos da barricada, renasceu o clima de culpabilização e julgamento do movimento académico, remetendo-lhe o papel de touro ferido. Os que julgam, limitados por uma intransigência e arrogância paternalistas, não têm consciência do que pedem ao exigir responsabilidade e respeito aos estudantes, arrogando-se detentores da base moral, transformando o relativismo e a reciprocidade desses conceitos num absolutismo arcaico. Pedem tão só que os jovens se limitem ao exercício de mímica dos processos institucionalizados, que cooperem com a estagnação, que participem no encobrimento da manutenção do statu quo, sem espaço para inovação, para a imaginação, para a aprendizagem, numa palavra, para a reinvenção.

É extremamente importante garantir esse espaço aos estudantes, o espaço de constante aprendizagem - também com os seus erros, de cruzamento das várias ideias dos actores neste palco, de desenvolvimento dos processos de construção da Universidade, de experiências que permitam, inclusivé, refundar a democracia.

O entorpecimento deste experiencialismo, que se tem revelado através da prática de um autoritarismo medieval, limita a criatividade na procura de novas soluções, e enfraquece, para além de qualquer dúvida, o desenvolvimento e inovação da Universidade, na busca da excelência, para além de objectivos meramente competitivos.

Por isso, há que discutir, há que compreender e, acima de tudo, há que garantir as condições para que os jovens tenham oportunidade de Aprender na Universidade, com a Universidade, em plena reciprocidade, em que esta também aprenda com eles e possa tirar partido da sua experiência.

domingo, novembro 16

Né!! K irresponsabilidade!
Já viste se alguém vê o teu post?!? 'Tás a desmobilizar!

Em nome de uma academia melhor: vamos mandar foder os ideais!
Viva as concessões!

Este é k é o espírito!

P.S. - Um bom komuna eskreve com "k" sempre k pode.

sábado, novembro 15

raios partam a puta da Academia! ou será que são alguns/algumas que se putificam na Academia? prostituição [eleitoral] universitária, a normalidade-extra ordinária?!!?
estou des-iludido; ou seja, deixei de estar iludido? mas ainda não irei atirar a toalha ao chão! amanhã à noite anteve-se a última luta por algo em que já pouco acredito, a pureza [não tem nada a ver com o Zé Manel], dizia, a pureza de lutar por ideais, sem quaisquer necessidades de protagonismo e beneficios pessoais [ou, ainda pior!, partidários (talvez seja melhor designar por seita)]. fazer concessões a bem do alargamento das bases? muito bem! mas não perder as bases programáticas a bem unicamente de se atingir o poder!!
espero não ficar sozinho amanhã para essa luta! peço ás pessoas vertebradas aqui do duplex a que participem numa ultima jorna lutadora!
até lá... vou ao Tropical malhar umas cervejas!
Ah! Esta tosse maldita!!!

Dizem que no Iraque há um bom remédio para isto!! Será que os nossos compatriotas, finalmente, vão ver o que é que é bom para tosse??

quarta-feira, novembro 12

O nosso (deles) Primeiro está doente e não esclarece a posição do Governo relativamente ao "atentado" em Nassiryah.
Aparentemente, a doença é contagiosa, pois mais ninguém do elenco governativo se pronuncia...
Então???
Atiras a toalha para o chão?
É o estatuto de adulto que começa a pesar? Também vais passar a dizer "Quando eu era jovem também era assim! Mas agora..."?
Que é isso?
Tu não te ficas!
Agarra a toalha do chão, dá-lhe uma lavadela e volta para o ringue!

ou isso é miúfa?...
Os estudantes estão todos absolutamente loucos.
Incontornável.
A máquina funciona sem manutenção, pequeno zombie movido pela inércia.
Pessoalmente, já dei o que tinha a dar.
Saber mudar é uma virtude, e os neurónios serão úteis noutros projectos.
Cumprirei até ao fim o trabalho consequente às responsabilidades que assumi mas depois... nem mais um respiro pela Academia.
Por mim, fico-me...

terça-feira, novembro 11

8 em cada 10 e-mails que recebo são lixo.
10 em cada 10 palavras que o José Manuel Fernandes escreve são lixo.
5 em cada 10 propostas apresentadas em magna são lixo.
8 em cada 10 alunos furam greves com argumentos merecedores de ir para o lixo.
7 em cada 10 alunos presentes na magna de ontem votaram contra a proposta do baralho de cartas que acabou por ir para o lixo.
9 em cada 10 flyers entregues acabam por ir para o lixo.
7 em cada 10 noites eu sou acordado pelo barulho do camião do lixo.

P.S. - tinha uma analogia boa que metia batatas fritas e a situação do ensino mas... não me lembro. Fica para a próxima. E já sabem: mais vale um reitor na mão do que dois a voar. hmm... Mas este também não está na mão... *suspiro*

segunda-feira, novembro 10

Parabéns ao camarada Cunhal. 90 anos.
A História? Curvo-me perante a História, baixo a calças e mostro-Lhe o rabo.

segunda-feira, novembro 3

I can't use what I can't abuse
And I can't stop when it comes to you
You burned me out, but I'm back at your door
Like Joan of Arc coming back for more
I nearly died
I nearly died
I nearly died
I came to cut you up
I came to knock you down
I came around to tear your little world apart
I came to shut you up
I came to drag you down
I came around to tear your little world apart
And break your soul apart
You burn and burn to get under my skin
You've gone to far, now I won't give in
You crucified me, but I'm back in your bed
Like Jesus Christ coming back from the dead
I nearly died
I nearly died
I nearly died
I came to knock you up
I came to cut you down
I came around to tear your little world apart
I came to rip you up
I came to shut you down
I came around to tear your little world apart
And break your soul apart
I nearly died
Oh I nearly died
I nearly died
I came to cut you up
I came to knock you down
I came around to tear your little world apart
I came to shut you up
I came to suck you down
I came around to tear your little world apart
Tear your little world apart
Tear your little world apart
And break your soul apart
I can't stop when it comes to you
I can't stop when it comes to me
When it comes to you
When it comes to me

VOW - Garbage

domingo, novembro 2

Estava a ler uma publicação automobilística britânica já com uns anitos e num comentário a um possante automóvel o ensaiador dizia o seguinte: "the Lagonda's rev counter just eases up and down for each gearchange with the lethargy of a sloth on valium".
Alguns dados técnicos esclarecedores: motor V8, 300 cavalos, 5360cc, ...

Não sei porquê, há qualquer coisa neste comentário que me faz lembrar a oposição política ao governo em portugal... será a letargia? será a ideia de imaginar a agulha do conta-rotações lentamente a ir para cima... lentamente a ir para baixo... a demorar uma eternidade a fazer o que quer que seja... nós, enquanto povo, sempre tivemos um tempo de reacção muito lento... 40 anos para derrubar uma ditadura, 20 a apanhar no cu de pseudo-socialistas, sociais democratas, comunistas contra-revolucionários, ETC...

Até quando vai o povo português continuar a ser enrabado, sempre e sempre, pela corja política que nos governa de novo e de novo? Quando é que vamos perceber que é hora de reagir? E perceber que se não reagirmos vamos continuar a ser enrabados/governados por um bando de biltres, aldrabões e mentecaptos?
Até quando?

E note-se, a oposição política em portugal de possante tem muito pouco...

É nestas alturas que tenho vergonha de ser português...
«Um estudo recente (Cabrito, 2002), a partir de um inquérito nacional a uma amostra representativa constituída por mais de 2000 estudantes das universidades públicas, debruçou-se sobre os custos de frequência suportados pelas famílias para a satisfação de encargos relacionados com alojamento, deslocações, alimentação, livros e materiais, vestuário e outros, concluindo que na maioria das áreas científicas esse esforço financeiro privado é superior ao financiamento assumido pelo Estado para os custos do ensino superior. Olhando em detalhe os custos anuais globais para o conjunto da universidade pública, podem referir-se alguns valores significativos da percentagem do contributo privado associado aos custos de frequência, valores esses que vão desde 38,8% em medicina, 51,0% em engenharia, 55,0% em ciências, 62,1% em humanidades, 66,7% em ciências sociais, até 73,7% em direito»

Ensino Superior: Uma visão para a próxima década, José Veiga Simão/Sérgio M. dos Santos/António de Almeida Costa, Gradiva (negrito em algumas expressões meu)

P.S.: Tirem as conclusões que entenderem...
Post #n

Título:
O que sei eu sobre a praxe

Texto:
Ontem, paguei um euro por vinte centilitros de uma cerveja Stella Artois, de cuja validade científica do processo de fermentação duvido bastante.
E eu? que dizer das 4h10 (pelo menos no meu relógio)?
Sempre gostei que as raparigas se trajassem secretamente...

sábado, novembro 1

Mais um coisa... Vou sair agora de casa e vou ver o Ben Harper. Alguma coisa me há-de tirar o espírito deste estado (ou será deste Estado???)!
Finalmente, um Estado moderno virado para o futuro

Algumas das propostas do CDS para a revisão consitucional:

-Eliminar o preâmbulo da Constituição
-Inviolabilidade da vida humana desde o momento da concepção.
-Eliminação da Alta Autoridade para a Comunicação Social
-O concurso público deixa de ser regra geral para a entrada na função pública
-Acaba o direito de intervenção democrática na vida das empresas para as comissões de trabalhadores, substituído pelo direito de acompanhamento da gestão das empresas.
-O direito à greve "não pode prejudicar o direito ao trabalho daqueles que o pretendam exercer".
-Os trabalhadores passam a ter o dever de "realizar o trabalho com zelo e diligência, cumprir as directivas do empregador em tudo o que respeite à execução do trabalho e contribuir para o aumento da produtividade".
-Eliminação do direito de autogestão
-Criação das associações de empregadores "para defesa dos direitos das entidades empregadoras"
-O sistema de segurança social passa compreender o sistema público, o sistema de acção social e o sistema complementar e a reger-se pelos princípios da equidade e da subsidiariedade.
-Na proposta do CDS nunca se fala sem sistema nacional de saúde universal e geral. É substituído por uma rede de prestação de cuidados de saúde (primários e continuados).
-Acaba o direito à habitação
-Acaba com um longo artigo sobre direitos dos jovens, que prevê, por exemplo, protecção especial para o acesso à habitação e ao acesso ao primeiro emprego.
-Acaba com o princípio da gratuidade progressiva de todos os graus de ensino e com o princípio da gestão democrática das escolas.
-Acaba com a propriedade pública dos recursos naturais e dos meios de produção e com o planeamento democrático do desenvolvimento económico e social.
-Eliminação dos artigos referentes à apropriação pública, às cooperativas e experiências de autogestão, à participação dos trabalhadores na gestão, aos objectivos da política agrícola, à eliminação do latifúndio e redimensionamento do minifúndio, às formas de exploração da terra alheia, aos objectivos da política comercial e da política industrial.
-Acaba com a proibição de referendos simultâneos com eleições
-Eliminação das comissões de moradores


Eu gozava um bocadinho com isto mas é demasiado deprimente.

Começo realmente a pensar em ir para a California ganhar a vida a apanhar fruta. Ou talvez não tenha de ir para a California uma vez que as condições de lá no princípio dos anos 30 são semelhantes às que se querem impôr aqui, no princípio dos anos 2000.

Despeço-me com qualquer coisa na garganta difícil de engolir e um sentimento de ardor nos olhos.


Carta aberta ao Tom Joad (o tipo do post'abaixo)

Caro Tom:

Sei que tua vida não foi fácil. Mataste o rapaz - estava a pedi-las, sem dúvida - mas pagaste a tua dívida para com a sociedade. É um fardo que não precisas mais de carregar. Deixa lá isso. Compreendo também que ir para a California com a família ganhar a vida a apanhar fruta seria mais aprazível que um curso de Sociologia mas, lá diziam os outros, "always look on the bright side of life", embora neste caso compreenda a dificuldade de tal empreendimento.
A sombra do que eras, qual espectro poltergeistiano, luta ainda por uma benção - pressente-se, mas percorreste em vida o trilho da redenção e podes de momento jazer em paz, uno com o universo, longe da hostilidade das palavras violentas, símbolo da frustração decorrente da patetice do jugo capitalista. Deixa lá isso.
Sei ainda que te custa apanhar bicho em 1/10 das castanhas. É incomodativo e bem mais que o número de votos no Bloco. Mas lembra-te - conselho para a vida - o bicho da castanha é feio, sem dúvida, mas nutritivo.

Parafraseando um amigo comum,
fica tranquilo.
E um abraço deste camarada,
AP
E mais!!! Se não me apetecesse escrever para aqui, não escrevia!
Ele há coisas do diabo! uma em cada dez castanhas que como têm bicho.
Ele há coisas do diabo! a maior parte das pessoas que aparecem nas fotografias dos jornais que estão a ser praxadas... riem-se.
Ele há coisas do diabo! ontem tinha uma dor de garganta, hoje tou com uma gripe de caixão à cova.
Ele há coisas do diabo! há mais antipatia direccionada a grevistas do que aos que fazem as leis merecedoras de greve.
Ele há coisas do diabo! o cds-pp que que a CRP inclua a frase "a vida humana é inviolável desde o momento da concepção".

Ele há coisas do diabo!

P.S. - O "foi um ar que se lhe deu" está com uma dor de garganta, com uma gripe de caixão à cova, com uma bronco-pneumonia ou com pneomonia atípica?
Directamente de www.gatofedrento.blogspot.com:

A TERESA GUILHERME É O PIPI! Estive a ver o Big Brother e não tenho dúvidas. Tanta analogia obscena, tanta verve badalhoca, tanto trocadilho brejeiro! A Teresa Guilherme é o verdadeiro “google� da ordinarice. Um concorrente introduz na conversa algumas palavras-chave ao acaso e ela, que tem um motor de busca javardo, encontra imediatamente uma série de conotações sexuais passíveis de dar aos termos.
Se à saída da Casa uma concorrente disser: “Cresci muito lá dentro.� Logo a Teresa returque: “Aha! Naquela noite, no chuveiro, também houve muita coisa a crescer dentro de si!� Se, no confessionário, um deles chora: “Não sei o que é que se passa comigo!� Ela é capaz de dizer: “Sim, mas sabe quem é que o gostaria de passar a pano?�
Não sei como é que a TVI ainda não pediu à Teresa Guilherme para fazer umas reportagens para o Jornal Nacional, a ver se dá algum cariz sexual às notícias (às duas que ainda não o têm, claro). Nos incêndios, por exemplo: “Então sr. Bombeiro, isto está mal?� “Está D. Teresa, está tudo em brasa!� “Isso vejo eu, que você está em brasa! Por isso é que está todo ofegante e a segurar a mangueira!� “Não, D. Teresa, isto é para pôr água nas chamas!� “�gua nas chamas ou nas mamas? Você quer é fazer de mim Miss T-Shirt Molhada!�
E entra a Manuela Moura Guedes: “Ó Teresa, pergunta aí ao bombeiro se foi ele que vendeu a mangueira aos bombeiros...� Era giro.
Aprecio esta capacidade – ímpar na televisão portuguesa – do improviso brejeiro. Se a visse, dizia-lhe: “Tiro-lhe o chapéu, Teresa.� E a Teresa responderia: “Que peça de roupa mais é que tira?� “Não vamos por aí�, diria eu. “Então por onde é que se quer vir? “Esqueça, Teresa...� E ela: “Aha! Esquecer é de quem come queijo. Queijo é uma comida que cheira mal. Como o bacalhau e... ZDQ

posted by Gato 1:26 AM