quarta-feira, janeiro 24

regulador

Hoje, no DN, um suplemento sobre Leiria e Marinha Grande com um pequeno historial da industria vidreira e dos seus desempregados. São pequenas coisas que me vão mantendo à Esquerda... Vão regulando o meu posicionamento político.

Vou Mudar de Partido... Quem Quer Vir?

Descobri recentemente aquela que é a estrutura política que encerra em si todos os príncipios nos quais me revejo enquanto militante político...

Após cuidada reflexão resolvi juntar-me a este grupo que, a meu ver, é a única força política com futuro neste país...

Essa força é a Liga Ecologista Revolucionária - Movimento Pela Libertação da Terra.

O símbolo:




Como se definem:

"A Liga Ecologista Revolucionária-Movimento pela Libertação da Terra leva a cabo uma acção directa contra os abusos perpretados contra a natureza e o mundo animal de forma a salvar e a recuperar o que ainda não foi destruído (pelo estado,empresas ou individualmente), causando razoáveis perdas financeiras aos exploradores , capitalistas e outras bestas político-sociais que ganham proveito do sofrimento dos animais e da natureza (acções feitas através da sabotagem), e principalmente através da destruição da propriedade dessas empresas e individuais sem escrúpulos que tudo fazem pelo lucro imediato, inclusive pondo em causa a existência da vida neste planeta."

O seu objectivo:

"A LER-MLT tem a curto prazo o objectivo obrigatório de salvar (de uma forma consciente) o meio ambiente, tantos recursos, florestas, rios, lagos ou animais, quanto possíveis e desmascarar directamente a crueldade praticada contra a flora, os animais e a própria natureza."

"A longo prazo procuramos (como meta) o fim do sofrimento animal, da destruição ambiental e de todo o tipo de poluição, forçando as empresas privadas e o estado que tanto abusam contra os animais e o ambiente, esgotando os recursos naturais, a flora e a fauna, a perderem os seus negócios."

Como se organizam:

"É uma campanha não violenta, mas activa; e todos os nossos activistas tomarão todas as precauções de forma a não ferirem nem matarem qualquer ser vivo (animal, planta ou humano)."

"Porque as actividades da LER-MLT são contra a lei vigente, nem nós queremos legalizarnos como organização partidária, os activistas permanecerão trabalhando anonimamente em pequenos grupos ou individualmente, e não haverá nenhuma coordenação centralizada."

Neste último ponto precisam de alguma ajuda...

Enquanto há LER, há esperança...

FG para combater a desinteria: olhe que não, olhe que não...

P: Muitos ex-presidentes da AAC têm feito carreira política. Vai acontecer o mesmo consigo [Fernando Gonçalves]?
R: Nunca escondi que sou filiado na Juventude Socialista, mas o meu objectivo é acabar o curso de Direito e fazer o estágio de advocacia. A política não devia ser uma profissão, mas não afasto a ideia de um dia poder ter alguma função política.

[entrevista de despedida de FG ao «JN»]

Ídolos

Sábado vi o Pedro Mexia no Colombo.

Domingo vi a Mafalda Matos (Sofia dos Morangos) em Sintra.


Num dos casos fiquei nervoso como um adolescente, sem saber o que dizer, esperançoso que tal figura olhasse para mim. No outro deu-me para rir quando ouvi a protagonista dos Morangos a soar um "Foda-se" quando viu a fila que estava para as queijadas.

terça-feira, janeiro 23

sexta-feira, janeiro 19


quarta-feira, janeiro 17

tolerância e diversidade... SiM!

[em cima] a manchete de ontem do jornal liberal inglês «The Independent» [leia-se o artigo]. julgo que falta juntar-se-lhes @s fanátic@s do não à despenalização da IVG [vide um açoriano exemplo].

Todos e todas...

Em voga está a expressão a todos e a todas. "Todos e Todas" inicia discursos agradecendo a presença de todas as pessoas, de todos os indivíduos. Todas as canetas e todos os lápis ficam ao dispor de todos e todas, todas as pessoas, todos os indivíduos, e qualquer um ou qualquer uma pode opinar sobre os assuntos expostos, qualquer indivíduo, qualquer pessoa.
Em todos os locais, para todas as Assembleias se vai tornando entediante, estes usos, estas aplicações, da nossa linguística, do nosso vocabulário. Desta forma, deste modo, na cidade de Coimbra, no espaço da Universidade, algumas pessoas, alguns indivíduos decidiram criar um movimento retaliador. Nasce assim, hoje, no departamento de Física da UC, pelas 00h30min, o

Movimento pelo FIM da "Todos e Todas!"

Falem português!

Não existem dois plurais. Um bloquista e uma bloquista, são, para além de outras coisas, dois bloquistas! Um esquerdalho e uma esquerdalha totalizam dois esquerdalhos, duas pessoas, dois indivíduos. Um comuna e uma comuna totalizam dois comunas, duas entidades, dois elementos.

Ninguém aprende, na escola, a usar o @ para definir o plural, quando este engloba o masculino e o feminino. Não! Isso não é português! Não é na linguística que há falta de igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas sim nas acções, na confiança depositada neles e nelas, que nem sempre reflete a capacidade da pessoa, mas muitas vezes o género implicado. O uso desadequado dessas expressões pode até ser visto como ridicularizante, a fazer pouco dos sujeitos, das entidades a quem nos dirigimos. Não ridicularizem os destinatários da vossa mensagem.

Adiram ao MFTT.

terça-feira, janeiro 16

domingo, janeiro 14

sexta-feira, janeiro 12

«Who decided that women should suffer for beauty?»




quarta-feira, janeiro 10

já terá começado a corrida para a DG_2008??

o TR aguentar-se-á à jarda??

Morrissey no Festival da Eurovisão??! por agora parece que poderá ficar-se apenas pela escrita da letra da música mas Morrissey terá ficado tão chocado com a [falta de] qualidade do artista britânico do ano passado que andará a ponderar ser ele mesmo a cantar...
[fonte: BBC]

sexta-feira, janeiro 5

Jonny Greenwood (dos Radiohead) faz compilação de Reggae

Jonny Greenwood indulges his passion for reggae music by compiling his favorite tracks onto one album, Jonny Greenwood is the Controller.

Coming out on March 6th, 2007, this one of a kind collection digs deep into rich Jamaican sounds and styles covering soul, roots and dub.

As a fervent fan of reggae music, Greenwood collaborated with Trojan Records to pull recordings from the extensive legendary catalog. After 6 months of endless listening, he narrowed down his choices to 17 crucial tracks of essential reggae listening. The set features renowned vocalists, musicians and producers including Desmond Dekker, Lee Perry, Gregory Isaacs, Sly & Robbie, King Tubby, Scientist and many others.

This set is the latest in Trojanâ??s artist choice jukebox series which includes collections from DJ Spooky and Don Letts, and the upcoming March 20 release from Lee Perry.

2007 marks the 40th anniversary of Trojan Records.

Jonny Greenwood is the Controller
Tracklisting

1. Dread Are The Controller - Linval Thompson
2. Let Me Down Easy - Derrick Harriott
3. I'm Still In Love - Marcia Aitken
4. Never Be Ungrateful - Gregory Isaacs
5. Bionic Rats - Lee â??Scratchâ?? Perry
6. Cool Rasta - The Heptones
7. Flash Gordon Meets Luke Skywalker - Scientist & Jammy & The Roots Radics
8. Black Panta - Lee â??Scratchâ?? Perry & The Upsetters
9. Fever - Junior Byles
10. Beautiful and Dangerous - Desmond Dekker & The Aces
11. Dread Dub (It Dread Out Deh Version) - Lloyd's All Stars
12. Gypsy Man - Marcia Griffiths
13. A Ruffer Version - Johnny Clarke & The Aggrovators
14. Right Road To Dubland (Right Road to Zion Dub) - The Jahlights
15. Dreader Locks - Junior Byles & Lee Perry
16. This Life Makes Me Wonder - Delroy Wilson
17. Clean Race - Scotty

[fonte: AtEaseWeb.com]
16 Horsepower-Brimstones Rock

Diário de um Portugal Pré-Pós-Moderno

Acordei 9h. Fui de carro até perto de uma loja da Vodafone e, estacionado, liguei o computador portátil conectando-me à rede wireless da loja para ver os horários dos comboios. Fui entrgar o carro à dona (não era o meu) e ligo para a central de taxis para me ir buscar. 30 minutos depois estava na estação de comboios de Torres Vedras e compro um bilhete para Leiria, com cartão jovem. Enquanto espero que venha o comboio vou até ao bar da estação beber um café. O que era suposto ser um ponto de passagem (um não-lugar) não era senão um café como todos os outros onde pessoas da terra, e só pessoas da terra param durante alguns instantes e contam histórias do quotidiano, acções de tribunal a que estão sujeitas, perdas do poder de paternidade, visitas a repartições públicas, carros que pensam comprar...
Às 12:15 em ponto o comboio parte. Da última vez que andei num comboio da Linha do Oeste, os comboios eram metalizados, escuros do fumo do diesel, com bancos corridos de napa e cheiravam a ferro e fumo. O comboio que se apanha agora nesta linha é igual a qualquer suburbano: verde, cheio de grafitis, bancos individuais, desconfortáveis com o tecido aveludado sujo e a cheirar a surro. Durante a viagem, o comboio esteve sempre semi-vazio com pessoas a entrar e sair em apeadeiros (nas estações nunca embarcou nem desembarcou ninguém). O cenário alternava entre pinhal, hortas e localidades com edifícios abandonados que tinham sido construídos na esperança que a linha de comboio constituísse um pólo de desenvolvimento.
Às 14:15 chego a Leiria, vão-me buscar à estação e vou buscar o meu carro. Faço uma visita ao banco para ir buscar um código secreto que necessitava da minha assinatura. Em seguida vou a uma oficina e peço para me mudarem o óleo do carro. Enquanto espero vou à loja dos meus pais (mesmo ao lado) e acedo novamente à internet: visito este blog, o blog da minha banda, envio uns mails, visito fóruns de discussão, procuro notícias de algumas bandas.
Vou buscar o carro meia-hora depois e vou ao café com um amigo que foi da minha turma do 7º ao 10º ano. Comentamos passagens de anos e a ex-namorada dele diz: "Fomos para a Nazaré uns dias antes. Às seis da manhã acordei toda a gente a dizer 'O Saddam morreu! O Saddam morreu'".
Janto em casa e parto para Coimbra. Dirijo-me imediatamente ao Tropical onde fiquei até perto das 23h. Falou-se do Saddam, do referendo ao aborto, da ETA... Quando saio do café vou alugar um filme ("Memento") e vejo-o antes de adormecer.

terça-feira, janeiro 2

O valor do símbolo!

Vivemos nos mais recentes dias a maior prova da desumanização e pauperização do ser Humano. Depois da morte de Saddam Hussein o ser humano pós-moderno e apolítico eleva o mundo ao simbólico e com ele destrói todas as representações do Homem enquanto Deus e senhor do seu destino. Quanto vale a vida quando ela é apenas perpetuada por uma imagem? Quanto vale a noção de Homem quando todas as imagens que dele construimos (ao longo de séculos) desaba com umas torres? Hoje deito fora a t-shirt do Che e vou usar a do Saddam Hussein, talvez seja apenas no simbólico que encontramos a sua antítese.

"A característica do homem absurdo é não acreditar no sentido profundo das coisas. Ele percorre, armazena e queima os rostos calorosos ou maravilhados. O tempo caminha com ele. O homem absurdo é aquele que não se separa do tempo." Albert Camus