domingo, novembro 2

«Um estudo recente (Cabrito, 2002), a partir de um inquérito nacional a uma amostra representativa constituída por mais de 2000 estudantes das universidades públicas, debruçou-se sobre os custos de frequência suportados pelas famílias para a satisfação de encargos relacionados com alojamento, deslocações, alimentação, livros e materiais, vestuário e outros, concluindo que na maioria das áreas científicas esse esforço financeiro privado é superior ao financiamento assumido pelo Estado para os custos do ensino superior. Olhando em detalhe os custos anuais globais para o conjunto da universidade pública, podem referir-se alguns valores significativos da percentagem do contributo privado associado aos custos de frequência, valores esses que vão desde 38,8% em medicina, 51,0% em engenharia, 55,0% em ciências, 62,1% em humanidades, 66,7% em ciências sociais, até 73,7% em direito»

Ensino Superior: Uma visão para a próxima década, José Veiga Simão/Sérgio M. dos Santos/António de Almeida Costa, Gradiva (negrito em algumas expressões meu)

P.S.: Tirem as conclusões que entenderem...