quinta-feira, julho 31
E o candidato a presidente dos Estados Unidos da América que contara com o voto e apoio do foiumar é
O meu candidato.
Este é o meu candidato a presidente da América (excluindo
mas contendo Israel, Iraque e Afeganistão)
segunda-feira, julho 28
A aldeia promíscua
Fui-me procurar numa pequena aldeia transmontana. Num daqueles locais onde o telemóvel não tem rede e onde os porcos são recos.
Ao chegar, a estranheza de quem não pertence, os olhares de quem pertence e o sorriso do descanso e da solidão.
Ao fim do primeiro dia ficaram as impressões e os nervos de quem não percebe.
Uma aldeia que me persegue. Das moscas à irritante sirene do demasiado familiar FamilyFrost.
Uma aldeia obcecada pelas heranças e pelas terras lavráveis (aqui ditas de prédios), que luta contra o vazio das pessoas e da memória. Uma aldeia que não aceita o divórcio mas que tem no olhar e no rosto as marcas das amantes, dos filhos ilegítimos e dos perfilhados.
Julguei que a aldeia era dominada pelas mulheres (aqui só as mulheres trabalham e os homens são bananas) mas ao cair da noite fui assolado pela minha falta de masculinidade aquando da recusa de ir à pipa (chavão nativo para uma noite de excessos e álcool).
Vim procurar a autenticidade de uma aldeia portuguesa, mas encontrei o pior da cidade e o melhor das cidades que me conquistaram, o álcool, a paciência e os mexericos. Nesta terra todo o rosto tem uma história e a qualquer olhar somos fustigados exaustivamente com essa história. Todas as histórias de vida são de domínio público e por todos partilhados. O traço que todas estas pessoas tem em comum é o de terem uma só vida. A vida da aldeia.
Nesta terra os animais não tem nome (para que dar nome a algo que amanha vamos comer). Para que? Os gatos são gatos e os cães são cães. Para que enganar os animais, um gato sempre será um gato.
Nesta aldeia vivesse a dicotomia cidade campo. A primeira pergunta é sempre “É da aldeia?”. Talvez esta seja a estranheza que me assola, ser da aldeia é para estas gentes um garante de algo, uma afirmação moral ou um atestado de pureza. Só sendo da aldeia, seja ela qual for, é que nos deixam entrar nos estranhos segredos da terra. Toda esta experiência me revela que não sendo da aldeia é um peso que para sempre vou transportar. É uma característica definidora de carácter. Mas eu sou da cidade, ou melhor das cidades!
Ao chegar, a estranheza de quem não pertence, os olhares de quem pertence e o sorriso do descanso e da solidão.
Ao fim do primeiro dia ficaram as impressões e os nervos de quem não percebe.
Uma aldeia que me persegue. Das moscas à irritante sirene do demasiado familiar FamilyFrost.
Uma aldeia obcecada pelas heranças e pelas terras lavráveis (aqui ditas de prédios), que luta contra o vazio das pessoas e da memória. Uma aldeia que não aceita o divórcio mas que tem no olhar e no rosto as marcas das amantes, dos filhos ilegítimos e dos perfilhados.
Julguei que a aldeia era dominada pelas mulheres (aqui só as mulheres trabalham e os homens são bananas) mas ao cair da noite fui assolado pela minha falta de masculinidade aquando da recusa de ir à pipa (chavão nativo para uma noite de excessos e álcool).
Vim procurar a autenticidade de uma aldeia portuguesa, mas encontrei o pior da cidade e o melhor das cidades que me conquistaram, o álcool, a paciência e os mexericos. Nesta terra todo o rosto tem uma história e a qualquer olhar somos fustigados exaustivamente com essa história. Todas as histórias de vida são de domínio público e por todos partilhados. O traço que todas estas pessoas tem em comum é o de terem uma só vida. A vida da aldeia.
Nesta terra os animais não tem nome (para que dar nome a algo que amanha vamos comer). Para que? Os gatos são gatos e os cães são cães. Para que enganar os animais, um gato sempre será um gato.
Nesta aldeia vivesse a dicotomia cidade campo. A primeira pergunta é sempre “É da aldeia?”. Talvez esta seja a estranheza que me assola, ser da aldeia é para estas gentes um garante de algo, uma afirmação moral ou um atestado de pureza. Só sendo da aldeia, seja ela qual for, é que nos deixam entrar nos estranhos segredos da terra. Toda esta experiência me revela que não sendo da aldeia é um peso que para sempre vou transportar. É uma característica definidora de carácter. Mas eu sou da cidade, ou melhor das cidades!
De manha!
Acordei a umas confortáveis 12e45.
Liguei o telemóvel, errei três vezes o Pin (esqueci o PIN de um telemóvel que tenho à quatro anos) e fiquei sem telemóvel!
Liguei o telemóvel, errei três vezes o Pin (esqueci o PIN de um telemóvel que tenho à quatro anos) e fiquei sem telemóvel!
terça-feira, julho 22
após várias derrotas, ontem (finalmente) ganhei uma batalha!!! mas (todas as noites) a guerra continua...
ontem/hoje, pelas 4 da manhã, levei de vencida uma extenuante batalha com 3 melgas (não, não foram 2 acordeonistas...)
domingo, julho 20
Cláudio Anaia... essa criatura... "aberrante"
No comunicado enviado à Lusa, [Cláudio Anaia] o líder dos Socialistas Católicos, que é também militante da JS, demarca-se, contudo, da posição dos 'jotas', sublinhando que «o casamento é uma instituição que, mesmo no plano civil, é celebrada entre pessoas de sexo diferente».
Além disso, acrescenta, «à ideia de casamento está indissociável a constituição de uma família, que possa haver filhos, com pai e mãe».
«Não ponho em causa que existam outras figuras que defendam os legítimos interesses de duas pessoas homossexuais que vivam juntas, mas não se chame a isso casamento e muito menos colocar crianças à mistura», salienta o líder dos Socialistas Católicos.
«Qual o limite para a vida em sociedade? Porque permitir o casamento entre homossexuais e não permitir a poligamia aceite, por exemplo, noutras sociedades? Ou o casamento incestuoso?», interroga.
assim de repente, só me lembro de Cláudio Anaia se ter esquecido de nomear o casamento com animais, após a poligamia e o casamento incestuoso... eu até quase que aceitava entrar numa dessas, em vez de andar todas as santas noites a ser tão brutalmente "comido" pelas melgas, podia (para variar) eu também dar uma "bicada"... LOL
Além disso, acrescenta, «à ideia de casamento está indissociável a constituição de uma família, que possa haver filhos, com pai e mãe».
«Não ponho em causa que existam outras figuras que defendam os legítimos interesses de duas pessoas homossexuais que vivam juntas, mas não se chame a isso casamento e muito menos colocar crianças à mistura», salienta o líder dos Socialistas Católicos.
«Qual o limite para a vida em sociedade? Porque permitir o casamento entre homossexuais e não permitir a poligamia aceite, por exemplo, noutras sociedades? Ou o casamento incestuoso?», interroga.
assim de repente, só me lembro de Cláudio Anaia se ter esquecido de nomear o casamento com animais, após a poligamia e o casamento incestuoso... eu até quase que aceitava entrar numa dessas, em vez de andar todas as santas noites a ser tão brutalmente "comido" pelas melgas, podia (para variar) eu também dar uma "bicada"... LOL
sexta-feira, julho 18
O sonho
Hoje tive um sonho.
Ia com uma criança (suspeito que um filho) a um oculista (acho que uma breve análise freudiana facilmente demonstrará que o facto de o sonho se passar num oculista possa ter a ver com as batas brancas que insinuam a não existência de roupa interior). Ao chegar ao oculista, este ofereceu ao miúdo (cuja paternidade nego) um balão, tendo ele que escolher a cor. O miúdo escolheu o Vermelho. O oculista perguntou se o miúdo era do Benfica. O miúdo respondeu negativamente, era Comunista.
Ia com uma criança (suspeito que um filho) a um oculista (acho que uma breve análise freudiana facilmente demonstrará que o facto de o sonho se passar num oculista possa ter a ver com as batas brancas que insinuam a não existência de roupa interior). Ao chegar ao oculista, este ofereceu ao miúdo (cuja paternidade nego) um balão, tendo ele que escolher a cor. O miúdo escolheu o Vermelho. O oculista perguntou se o miúdo era do Benfica. O miúdo respondeu negativamente, era Comunista.
quinta-feira, julho 17
terça-feira, julho 15
sexta-feira, julho 11
O Vaticano e o subprime!
Veio hoje a público que o Vaticano teve um prejuízo de 9,1 milhões de Euros. A desculpa oficial prende-se com a desvalorização do dólar relativamente ao euro.
O foiumar partiu numa investigação para averiguar a veracidade deste descalabro orçamental.
Uma fonte bem colocada no céu Cristão (São Tomás de Aquino) revelou-nos, quando aliciado com dois chouriços e um quilo de tremoços, a verdade: existe uma crise imobiliária no céu.
A crise prende-se com a falta de procura de terrenos no céu, o que terá originado uma desvalorização sem precedentes na História.
Ao que parece, a pouca procura de terrenos para a eternidade deve-se ao ressurgimento de um niilismo antropomórfico na Ossétia do Norte.
O foiumar partiu numa investigação para averiguar a veracidade deste descalabro orçamental.
Uma fonte bem colocada no céu Cristão (São Tomás de Aquino) revelou-nos, quando aliciado com dois chouriços e um quilo de tremoços, a verdade: existe uma crise imobiliária no céu.
A crise prende-se com a falta de procura de terrenos no céu, o que terá originado uma desvalorização sem precedentes na História.
Ao que parece, a pouca procura de terrenos para a eternidade deve-se ao ressurgimento de um niilismo antropomórfico na Ossétia do Norte.
quinta-feira, julho 10
IVA, orgia, electrotecnia!
Tenho andado para escrever este post mas apenas hoje tenho tempo para fazer.
O post perde temporalidade com este atraso mas o leitor ganha com ele.
Recentemente o Governo decidiu baixar em 1% o valor de IVA, ou seja passou o IVA de 21% para 20%.
Mas a pergunta que se colocou, e que se coloca, é quais os efeitos desta medida na Economia Real (o termo é interessante e denota a existência de uma economia não real e portanto fictícia [talvez especulativa mas isso fica para outro post])?
1) A baixa de 1% da taxa de IVA não corresponde a uma diminuição de 1% no preço final do serviço ou do bem. Vejamos então: Se algo tiver um preço, sem IVA, de 100€, o valor com IVA a 21% será de 121€. Se o valor do IVA for de 20%, o preço final será de 120€. Ou seja, o preço final será menos 1€, o que corresponde a uma baixa de 0,82%, ou seja 20% a menos do que nos é "vendido" pela imprensa.
2) Como todos sentimos no café, à baixa do IVA não correspondeu uma baixa no preço por todos nós pago. Para onde foi a baixa do IVA? Para onde foram os 0,82% que deixaram de ser cobrados pelo Estado? Não tendo ido para os consumidores, tiveram que ir para as empresas. Ou seja, o Estado, pelo mão do Eng. Sócrates, decidiu combater a "3ª crise petrolífera" (falarei nisso noutro post) dando um apoio directo de 0,82% às empresas, vendendo de forma pornográfica esse apoio como tendo sido dado aos cidadãos. Esta baixa de IVA é uma transmissão directa de dinheiro do Erário Público para as empresas. É um imposto cobrado pelas Empresas ao Estado. Um imposto de 0,82%.
O post perde temporalidade com este atraso mas o leitor ganha com ele.
Recentemente o Governo decidiu baixar em 1% o valor de IVA, ou seja passou o IVA de 21% para 20%.
Mas a pergunta que se colocou, e que se coloca, é quais os efeitos desta medida na Economia Real (o termo é interessante e denota a existência de uma economia não real e portanto fictícia [talvez especulativa mas isso fica para outro post])?
1) A baixa de 1% da taxa de IVA não corresponde a uma diminuição de 1% no preço final do serviço ou do bem. Vejamos então: Se algo tiver um preço, sem IVA, de 100€, o valor com IVA a 21% será de 121€. Se o valor do IVA for de 20%, o preço final será de 120€. Ou seja, o preço final será menos 1€, o que corresponde a uma baixa de 0,82%, ou seja 20% a menos do que nos é "vendido" pela imprensa.
2) Como todos sentimos no café, à baixa do IVA não correspondeu uma baixa no preço por todos nós pago. Para onde foi a baixa do IVA? Para onde foram os 0,82% que deixaram de ser cobrados pelo Estado? Não tendo ido para os consumidores, tiveram que ir para as empresas. Ou seja, o Estado, pelo mão do Eng. Sócrates, decidiu combater a "3ª crise petrolífera" (falarei nisso noutro post) dando um apoio directo de 0,82% às empresas, vendendo de forma pornográfica esse apoio como tendo sido dado aos cidadãos. Esta baixa de IVA é uma transmissão directa de dinheiro do Erário Público para as empresas. É um imposto cobrado pelas Empresas ao Estado. Um imposto de 0,82%.