sábado, março 13

os pozinhos-modernistas (parte II)

- A SMR sistematizou o discurso. Está mais claro e objectivo. Obrigado por isso. No entanto, não compreendo a sustentação para a afirmação constante no ponto 3:«Por outro lado, dentro dessas meta-narrativas englobo o discurso científico, que cada vez mais explica tudo (mesmo sem o explicar...) e por ser científico é inabalável.». Nunca a Ciência se pretendeu ser inatacável ou inabalável, mas não o será- nem atacada nem abalada- com certeza através da oratória académica pós-modernista.

- o tr insinuou a instrumentalização da Ciência, mas vou evitar discutir isso, para não o insultar. Continua com os seus devaneios psicóticos. O último texto é reduzível a três frases. Como disse o general françês: "À la merde!";

- as seguintes reflexões baseiam-se nos posts dos autores acima nomeados;

- é falaciosa a referência a uma "anti-pós-modernidade" pois não é concebível o oposto (anti) de algo inexistente;

- tanta merda para tentar justificar, usando um raciocínio moderno, ainda assim ilógico, o injustificável, na transferência ad hoc das exigências da Ciência para a mísera e néscia narrativa (para usar um termo do meio) empirista das auto-denominadas ciências sociais;

- objectivamente, realizam afirmações categóricas, dogmáticas até, através de mecanismos deterministas facultados pelo modernismo, no sentido de justificar conceitos relativistas/subjectivos, rumando pela via que tanto vilipendiam e contradizendo-se, demonstrando-se, assim, a sua inviabilidade (da proposta pós-moderna) através do processo de redução ao absurdo;

- «Sei que é um exercício intelectual «giro» (decorativo e inútil). Apesar disso, simpatizo com ele.»(SMR). Não posso senão concordar em absoluto com esta definição, embora pessoalmente tenha preferência pelas palavras cruzadas;

- posto isto, e cônscio da devida resposta, apelo a que se faça com ponderação, sensatez e num estado sóbrio.

Abraço a ambos.