quinta-feira, agosto 7

Texto que João Pulido Valente, quando teve conhecimento da doença que o iria matar, pediu ao filho para divulgar, após o seu desaparecimento, pelos jornais - a espalhar pelo Universo, acrescento eu - :
"Eu, João Pulido Valente, informo os meus Amigos que morri hoje (data) lá mais pela tardinha. Convivi com Ideias, Mulheres, tabaco e álcool. Contraí cadeia, sífilis, cancro e ressacas. Não estou arrependido. Julgo ter pago o preço justo por ter vivido. Quando eu morrer, não quero choro nem velas, quero uma fita amarela, gravada com o nome dela: Liberdade."

Foi-se o Homem, fica a Memória. Que seja bem vinda e permaneça intemporal...


P.S.: Acrescentou ainda que, se possível, na necrologia nos jornais, não fosse colocada uma cruz. Tinha preferência por uma foice e um martelo...

P.S.2: Onde se lê (data) ler-se-ia, então, 4 de Agosto de 2003.