quarta-feira, agosto 20

É incrível a hipocrisia que grassa pelas hostes neo/ultra/imbecil-conservadoras relativamente à invasão do Iraque. Como lapas irresponsáveis e teimosas, recusam-se a admitir que se tornaram simplesmente patos, caindo facilmente no jogo que os estados unidos fazem há décadas por todos os cantos do mundo, desde a Europa à �sia, passando pela �frica e a América Latina. Não compreendo se é pura estupidez ou têm alguma coisa a ganhar com isto. O Macguffin, por exemplo, argumenta sobre se é equiparável o terrorismo de Estado, como o de Israel, que atinge os terroristas sem "intenção de matar inocentes civis (embora colateralmente o possam fazer)"(o desplante desta expressão) com o terrorismo de sobrevivência, como o dos palestinianos, que atinge directamente vítimas civis. Respondo que são diferentes. O terrorismo de Estado é exponencialmente pior! O assassínio (é o que é) de pessoas por parte de grupos fundamentalistas não tem o aval de qualquer estado ou país. São marginais, que usam os piores métodos para tentar fazer prevalecer os seus intuitos. O terrorismo de Estado representa a posição oficial de, pelo menos, a maioria dos cidadãos de um país, e exerce o terror sobre os cidadãos de outro Estado, e, no caso de Israel, com a total conivência das instâncias internacionais (subentende-se EUA). O caso do Iraque é ainda mais patético. Foi invadido sem um único motivo plausível para o fazer. O único pilar que ainda sobra é o do papel de ditador de Hussein. Sendo assim, Pervez Musharraf e al-Aziz devem ser flores de estufa não?