quinta-feira, julho 19

ex-AAC: Just an idea

Ontem, dentro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, aquando da entrega da proposta da ABIC para a alteração do Estatuto de Bolseiro e afins, foi avistada uma criatura familiar de Coimbra, misturado com os restantes deputados e/ou acessores e/ou outra variação dessa mesma espécie que, de acordo com os relatos, se riam da iniciativa dos bolseiros. O espécime avistado pertencia, de acordo com os observadores locais, ao ramo dos Dirigentus Associativus Estudantis da triunfante espécie Homo Politicus, na sua variante Coimbrã. Por outras palavras, era um senhor (?) que há cerca de 4 anos liderava a nível nacional o combate às políticas do mesmo ministério a que agora aparentemente pertence, e cuja sucessão aparentemente ainda o continua a fazer - a julgar pelos cartazes gigantes e coloridos por bolos Excel espalhados pela cidade universitária - ou não obrigassem os seus genes a tal, que nem reflexo instintivo de afirmação de maturidade política - outras tribos há em que os jovens saltam sobre vacas, ou sobre chamas, ou são circunsisados (mulheres genitalmente mutiladas), ou vão caçar completamente sozinhos, em terras desertas ou geladas, exactamente com o mesmo objectivo, embora de uma forma um bocadinho
menos incoerente, talvez...

Anyway, como de certeza já foi sugerido por alguém que se devia rastrear os ex-estudantes do departamento, licenciados em Física e afins, para saber o que fazem da vida, se trabalham em Física ou em Call Centers, ou se sequer trabalham, por que não fazer o mesmo a ex-dirigentes da famigerada Associação Académica de Coimbra, pelo menos os seus presidentes ?! Parece-me uma excelente ideia! Os resultados de tal investigação poderiam ser divulgados em qq altura, embora em tempo de campanha pudesse ser ideal. Se quiséssemos ser um bocadinho menos superficiais, aos ex-guerrilheiros que encontrássemos realmente em algum cargo governamental, poderíamos investigar se realmente mantêm os seus "ideais" (se é que alguma vez os tiveram, ou pelo menos os que propagandavam), se continuam a mesma luta, de forma mais moderada obviamente (confessamos, um megafone no meio da Assembleia da República não ficaria lá mto bem!), ou se então simplesmente desistiram (se é que alguma vez realmente lutaram) e vão com a corrente, protegendo o seu, tal como qualquer um de nós, simples
mortais.

Que dizem gentil gente?! A mim parece-me um projecto deveras (leia-se tótil!) interessante! Será que conseguiríamos uma bolsa da FCT para o pôr em prática?! uhm..


RP (estagiário da agência MUSA)
Musa, Lisboa