quarta-feira, agosto 13

Em 1962, na ilha de Cuba, o mister K soviético (Kruchtchev) - em oposição ao mister K da Casa Branca (Kennedy)-, faz desembarcar alguns mísseis (que, diz-se, não chegaram a possuir ogivas nucleares, por falta de oportunidade acrescento) originando a maior crise no pós-segunda guerra mundial. Durante estes tensos dias, um avião espião U-2 dos Estados Unidos foi atingido por um míssil terra-ar, originando a única vítima do conflito, o piloto. As versões relativamente à identificação do autor do disparo diferem, variando entre Cubanos e Soviéticos. O escritor Carlos Franqui, um dos membros originais do Movimento 26-Julho, fundador durante o regime castrista do jornal Revolución e exilado poucos anos depois, em 1968, insiste numa versão bastante peculiar dos factos: Fidel, nesse dia, foi, impaciente, dar uma volta pelas bases soviéticas. Os militares mostraram-lhe as instalações e os radares, onde estavam sinalizados os aviões espiões a sobrevoar a ilha. Fidel pergunta «Como fazem para os abater?». Depois de lhe mostrarem o botão, ele, simplesmente, prime-o! Para completa estupefacção dos militares, um míssil é lançado, abatendo o U-2.