Paredes de Coura 2006
Dia 13
No DJ's - Horrível. Passaram uma música boa (Anarchy in the Uk dos Sex Pistols). Fora isso, foi um sacrifício.
Dia 14
Corsage - Já os tinha visto no Café da Praia em S. Pedro de Moel e gostei. Até comprei a maquete mas fiquei um bocado desiludido com a forma como eles soam em estúdio. Novamente ao vivo, no palco secundário (que teve uma qualidade de som bem melhor que o principal) deram um bom concerto com algumas músicas novas que estão muito boas. Apesar de não tocarem rock, foi bom ouvir um "Hey! Ho! Let's go!" durante a última música.
Bandex - Boa atitude em palco mas um som cansativo, demasiado electrónico para o meu gosto. Sem a componente electrónica poderia ter sido muito bom, assim foi medíocre.
Dia 15
Gomez - Rockzinho. Bons momentos e boas músicas mas houve outras completamente dispensáveis. Razoável.
Madrugada - A primeira banda a soar a Paredes de Coura. Como foi a primeira passou como boazinha mas os rapazes não ganham muitos pontos em originalidade.
Broken Social Scene - A segunda banda a soar a Paredes de Coura. Melhor que os madrugada, principalmente quando usavam a secção de sopros que ía entrando e saindo do palco a um ritmo alucinante. Foi um bom concerto.
Morrissey - Não conheço grande coisa do trabalho dele nem dos Smiths mas o concerto foi mesmo muito bom. Este senhor tem uma postura em palco de uma teatralidade magnífica, uma voz intocável e arranjos musicais absolutamente actuais. Uma boa surpresa e um dos melhores concertos do festival. Saiu a meio da Panic mas, apesar de ser uma das músicas que eu mais queria ouvir, não influenciou em nadaa minha opinião.
Dia 16
Eagles of Death Metal - Um dos melhores concertos do festival. Mereciam outra posição no cartaz mas isso não fez com que se esforçassem menos. Rock 'n' roll à moda antiga, in your face, com uma interacção com o público por vezes pirosa (como a imagem deles) mas sempre com a música em primeiro plano.
Gang of four - Talvez tenha sido em grande parte graças ao mau som (com a guitarra a soar altíssima e muito aguda) mas foi um concerto para esquecer. Não percebo as críticas que saíram nos jornais a dizerem mil maravilhas deles, foi um concerto horrível, dos piores do festival.
Yeah yeah yeahs - Desilusão. Foi a única palavra em que eu consegui pensar. Não que tenha sido um mau concerto mas estava à espera da energia crua que me leva a gostar deles, das descargas eléctricas histéricas e absolutamente delirantes. Não houve nada disso e a única música que podería ter servido para o efeito (date with the night) não o conseguiu por causa do mau som do palco.
Bloc party - Não vi o concerto. Ouvi-o da zona da comida e da bebida. Os jornais disseram maravilhas do concerto mas eu só consegui ouvir rockzinho adolescente digno de um Beverly Hills 90210.
Dia 17
Maduros - Tirem-me daqui! Gritava insistentemente para mim mesmo para me tirarem dalí. O pior concerto do festival, entre 3 guitarras completamente dessincronizadas, uma catrefada de clichés sebosos, umas letras de fugir e uma voz horripilante só sobrou a fraca consolação de ter sido um concerto que causou mais desconforto do que a chuva.
The cramps - O melhor concerto do festival. Rock 'n' roll como se quer, rockabilly punk que, ao fim da 4ª ou 5ª música até teve um som mais ou menos decente e que quis provar a todo o custo que os Cramps não são uma banda do passado. Uma energia em palco insuperável e um desempenho técnico imaculado (se é que se pode utilizar este adjectivo em relação aos Cramps). No fim do concerto fiquei eufórico capaz de dar o dedo mindinho de um pé para ter um encore. Não tive.
Bauhaus - Fui-me embora ao fim da 7ª ou 8ª música. Não consigo aguentar mais do que uma banda abominável por noite. Se não soubesse que eram os Bauhaus, facilmente pensava que estava a tocar uma bandazeca gótica de uma qualquer terreola.
Fora a chuva, o festival foi razoável. O cartaz não foi (nem de perto nem de longe) tão bom como o do ano passado e o som do palco princpial esteve absolutamente intragável durante todo o festival. Em termos de organização, foi uma desgraça, com as casas de banho absolutamente inutilizáveis, uma apatia irritante em relação à chuva (quem quis teve que se desenrascar em busca de impermeáveis). A cerveja foi Heineken e basta, a única coisa que conseguiu for aumentar o número de idas às casas de banho (que, por sinal, não sei se já disse, estavam muito más). O melhor do Festival foi mesmo a boa prestação de algumas das bandas que por lá passaram, principalmente Morrissey, Eagles of death metal e The cramps.
No DJ's - Horrível. Passaram uma música boa (Anarchy in the Uk dos Sex Pistols). Fora isso, foi um sacrifício.
Dia 14
Corsage - Já os tinha visto no Café da Praia em S. Pedro de Moel e gostei. Até comprei a maquete mas fiquei um bocado desiludido com a forma como eles soam em estúdio. Novamente ao vivo, no palco secundário (que teve uma qualidade de som bem melhor que o principal) deram um bom concerto com algumas músicas novas que estão muito boas. Apesar de não tocarem rock, foi bom ouvir um "Hey! Ho! Let's go!" durante a última música.
Bandex - Boa atitude em palco mas um som cansativo, demasiado electrónico para o meu gosto. Sem a componente electrónica poderia ter sido muito bom, assim foi medíocre.
Dia 15
Gomez - Rockzinho. Bons momentos e boas músicas mas houve outras completamente dispensáveis. Razoável.
Madrugada - A primeira banda a soar a Paredes de Coura. Como foi a primeira passou como boazinha mas os rapazes não ganham muitos pontos em originalidade.
Broken Social Scene - A segunda banda a soar a Paredes de Coura. Melhor que os madrugada, principalmente quando usavam a secção de sopros que ía entrando e saindo do palco a um ritmo alucinante. Foi um bom concerto.
Morrissey - Não conheço grande coisa do trabalho dele nem dos Smiths mas o concerto foi mesmo muito bom. Este senhor tem uma postura em palco de uma teatralidade magnífica, uma voz intocável e arranjos musicais absolutamente actuais. Uma boa surpresa e um dos melhores concertos do festival. Saiu a meio da Panic mas, apesar de ser uma das músicas que eu mais queria ouvir, não influenciou em nadaa minha opinião.
Dia 16
Eagles of Death Metal - Um dos melhores concertos do festival. Mereciam outra posição no cartaz mas isso não fez com que se esforçassem menos. Rock 'n' roll à moda antiga, in your face, com uma interacção com o público por vezes pirosa (como a imagem deles) mas sempre com a música em primeiro plano.
Gang of four - Talvez tenha sido em grande parte graças ao mau som (com a guitarra a soar altíssima e muito aguda) mas foi um concerto para esquecer. Não percebo as críticas que saíram nos jornais a dizerem mil maravilhas deles, foi um concerto horrível, dos piores do festival.
Yeah yeah yeahs - Desilusão. Foi a única palavra em que eu consegui pensar. Não que tenha sido um mau concerto mas estava à espera da energia crua que me leva a gostar deles, das descargas eléctricas histéricas e absolutamente delirantes. Não houve nada disso e a única música que podería ter servido para o efeito (date with the night) não o conseguiu por causa do mau som do palco.
Bloc party - Não vi o concerto. Ouvi-o da zona da comida e da bebida. Os jornais disseram maravilhas do concerto mas eu só consegui ouvir rockzinho adolescente digno de um Beverly Hills 90210.
Dia 17
Maduros - Tirem-me daqui! Gritava insistentemente para mim mesmo para me tirarem dalí. O pior concerto do festival, entre 3 guitarras completamente dessincronizadas, uma catrefada de clichés sebosos, umas letras de fugir e uma voz horripilante só sobrou a fraca consolação de ter sido um concerto que causou mais desconforto do que a chuva.
The cramps - O melhor concerto do festival. Rock 'n' roll como se quer, rockabilly punk que, ao fim da 4ª ou 5ª música até teve um som mais ou menos decente e que quis provar a todo o custo que os Cramps não são uma banda do passado. Uma energia em palco insuperável e um desempenho técnico imaculado (se é que se pode utilizar este adjectivo em relação aos Cramps). No fim do concerto fiquei eufórico capaz de dar o dedo mindinho de um pé para ter um encore. Não tive.
Bauhaus - Fui-me embora ao fim da 7ª ou 8ª música. Não consigo aguentar mais do que uma banda abominável por noite. Se não soubesse que eram os Bauhaus, facilmente pensava que estava a tocar uma bandazeca gótica de uma qualquer terreola.
Fora a chuva, o festival foi razoável. O cartaz não foi (nem de perto nem de longe) tão bom como o do ano passado e o som do palco princpial esteve absolutamente intragável durante todo o festival. Em termos de organização, foi uma desgraça, com as casas de banho absolutamente inutilizáveis, uma apatia irritante em relação à chuva (quem quis teve que se desenrascar em busca de impermeáveis). A cerveja foi Heineken e basta, a única coisa que conseguiu for aumentar o número de idas às casas de banho (que, por sinal, não sei se já disse, estavam muito más). O melhor do Festival foi mesmo a boa prestação de algumas das bandas que por lá passaram, principalmente Morrissey, Eagles of death metal e The cramps.
1 Comments:
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