Ainda a Palestina!
Para quem se inclinasse a pensar que a política de apartheid e de terror do Estado de Israel contra os palestinianos dificilmente podia ir mais longe, o recente ataque às populações da Faixa de Gaza por parte das forças armadas israelitas aí está a desmenti-lo. Nada escapa e nada tolhe a ofensiva de tanques e da aviação de Israel: bairros civis, escolas, universidades, hospitais, instalações oficiais, numa parafernália indiscriminada de terror sem precedentes.
É a aplicação exemplar do critério de punição colectiva que os nazis praticaram sistematicamente nos países ocupados durante a II Guerra Mundial, fazendo pagar toda a população palestiniana pelo rapto de um soldado israelita.
Esta ofensiva militar resulta da tentativa de destruir a hipótese de um Estado Palestiniano e a unidade dos palestinianos, com um ataque desferido precisamente na sequência do acordo alcançado pelas diferentes forças da Palestina (Fatah e Hamas).
Depois da ocupação do Iraque e Afeganistão, a ofensiva do exército israelita é a extensão da guerra sem fim e sem quartel invocada em nome de um pretenso combate ao terrorismo internacional e que tem tido como única consequência o reforço do mesmo.
O Estado de Israel deixou cair, aparentemente de vez, o simulacro das politicas de paz, da retórica da convivência entre dois estados soberanos na Palestina, de um equilíbrio pacífico e respeitador dos direitos de todos os povos no Médio Oriente. Com o apoio activo dos EUA, todos os esforços e todas as esperanças numa resolução politica e pacífica foram reduzidas pela direita israelita a um gigantesco teatro de guerra e destruição.
Curiosamente, os agressores nunca aprendem. A guerra sem fim em que o Estado de Israel mergulhou a Palestina arrasta consigo morte, destruição e dor. Mas, como no Iraque, conduzirá ao impasse. A vez e a voz dos palestinianos não é neutralizável. Nem à bomba
de Fernando Rosas in esquerda.net
É a aplicação exemplar do critério de punição colectiva que os nazis praticaram sistematicamente nos países ocupados durante a II Guerra Mundial, fazendo pagar toda a população palestiniana pelo rapto de um soldado israelita.
Esta ofensiva militar resulta da tentativa de destruir a hipótese de um Estado Palestiniano e a unidade dos palestinianos, com um ataque desferido precisamente na sequência do acordo alcançado pelas diferentes forças da Palestina (Fatah e Hamas).
Depois da ocupação do Iraque e Afeganistão, a ofensiva do exército israelita é a extensão da guerra sem fim e sem quartel invocada em nome de um pretenso combate ao terrorismo internacional e que tem tido como única consequência o reforço do mesmo.
O Estado de Israel deixou cair, aparentemente de vez, o simulacro das politicas de paz, da retórica da convivência entre dois estados soberanos na Palestina, de um equilíbrio pacífico e respeitador dos direitos de todos os povos no Médio Oriente. Com o apoio activo dos EUA, todos os esforços e todas as esperanças numa resolução politica e pacífica foram reduzidas pela direita israelita a um gigantesco teatro de guerra e destruição.
Curiosamente, os agressores nunca aprendem. A guerra sem fim em que o Estado de Israel mergulhou a Palestina arrasta consigo morte, destruição e dor. Mas, como no Iraque, conduzirá ao impasse. A vez e a voz dos palestinianos não é neutralizável. Nem à bomba
de Fernando Rosas in esquerda.net
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