Também não.
Ao bom velho estilo marxista (bom... pelo menos, velho) , deixo-vos 10 lições a retirar do referendo.
1. o referendo só é desvalorizado depois de se saber o resultado,
2. a distância entre as decisões políticas tomadas no seio da UE e as posições dos cidadãos é muito grande,
3. a ideia de uma constituinte ganha força,
4. a importância da França oscila assustadoramente (se não fosse importante não teria havido tanto empenho entre as instituições para que passasse o Sim),
5. a campanha chantagista pelo Sim, perde força,
6. as probabilidades de ganhar o Não noutros países sobe consideravelmente,
7. as pessoas não se sentem bem quando lhes dão a escolher entre um caminho que elas não querem e o nada,
8. a extrema-direita tem um peso considerável neste resultado,
9. abre-se espaço para a exigência de uma Constituição Europeia noutros moldes, combatendo-se simultaneamente o modelo de UE que esta Constituição queria impôr e a posição xenófoba da estrema-direita pelo Não,
10. é possível (ou, pelo menos, desejável) fazer uma plataforma democrática pela recusa da Constituição em Portugal e retirar a questão da órbita partidária.
1. o referendo só é desvalorizado depois de se saber o resultado,
2. a distância entre as decisões políticas tomadas no seio da UE e as posições dos cidadãos é muito grande,
3. a ideia de uma constituinte ganha força,
4. a importância da França oscila assustadoramente (se não fosse importante não teria havido tanto empenho entre as instituições para que passasse o Sim),
5. a campanha chantagista pelo Sim, perde força,
6. as probabilidades de ganhar o Não noutros países sobe consideravelmente,
7. as pessoas não se sentem bem quando lhes dão a escolher entre um caminho que elas não querem e o nada,
8. a extrema-direita tem um peso considerável neste resultado,
9. abre-se espaço para a exigência de uma Constituição Europeia noutros moldes, combatendo-se simultaneamente o modelo de UE que esta Constituição queria impôr e a posição xenófoba da estrema-direita pelo Não,
10. é possível (ou, pelo menos, desejável) fazer uma plataforma democrática pela recusa da Constituição em Portugal e retirar a questão da órbita partidária.
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