polÃtica ou pooolÃtica?
Vamos lá a ver...
1. Sampaio. PrestÃgio; Portugal; Nacional; Influência; Estado; Estabilidade. No seu estilo habitual, apela à calma e serenidade, e torna-se cumplÃce do que pensa ser o melhor para o PaÃs, obrigado pelas suas responsabilidades. É apologista dos mandatos de quatro anos, e tem consciência do momento de fraqueza do PS e do golpe que esta nomeação/substituição é para o PSD.
2. PSD. Golpe de estado dentro do partido. O Cavaco esfrega as mãos, mas muitos não vêem com bons olhos o nome de Santana Lopes. A casa está em corropio. Ainda assim, é a melhor escolha para o lugar: para queimar. Está habituado a peixeiradas e aguenta a porrada em sede parlamentar. O Louçã vai-lhe à s trombas (literalmente). As dúvidas recaem na linha de governação. Seguir a mesma linha parece difÃcil, pois muitos dos ministros aproveitam a boleia e saltam do barco. Deixar as coisas ao critério de Santana Lopes é o pior cenário. O seu currÃculo no Sporting, na câmara da Figueira da Foz e em Lisboa fala por si. Provavelmente iremos ter um governo de gestão. Por dois longos anos...
De qualquer modo, é um atestado de óbito para o PSD nas sucessivas eleições que aà vêm. Durão Barroso sai, com uma desculpa melhor que a de Guterres é certo, mas não conseguirá convencer os Portugueses da manutenção deste Governo com os argumentos da estabilidade e da legitimidade constitucional. O PSD pagará por isso.
3. CDS-PP/Coligação No meio desta confusão o único modo do PP sair reforçado a longo prazo seria renunciar a coligação antes das mudanças governamentais. Marcava politicamente a sua posição nacionalista, aniquilava de uma vez Manuel Monteiro, demarcava-se do previsÃvel desaire eleitoral da coligação no futuro e ainda ganhava uns votos do eleitorado de direita. A esperar pelo que irá acontecer, a coligação cai de qualquer modo e os custos para o PP...
4. PS Não só sem garantias de maioria parlamentar (coligações nesta altura são impensáveis) mas sem qualquer solução de poder, fragmentado, com um congresso à porta, vai aproveitar para negociar a legitimação do novo governo no Parlamento. Só é necessária maioria simples mas politicamente o voto do PS é necessário. Existe a plena consciência da vitória dentro de dois anos, é só necessário esperar, criando uma estrutura nacional sólida no sentido de encontrar uma solução de maioria, se calhar em coligação...
5. E nós... os Portugueses, queremos eleições antecipadas. Queremos o Governo para a rua. O PaÃs não se pode mover pelos caprichos do Primeiro-Ministro, por jogadas de gabinete, por polÃticas erradas, por desprezo pela vontade de todos. Mesmo aqueles que votaram em Durão Barroso e nas suas polÃticas não sabem o que Santana Lopes (ou qualquer outro) vai fazer. Não votaram para isso.
Vamos lá a ver...
1. Sampaio. PrestÃgio; Portugal; Nacional; Influência; Estado; Estabilidade. No seu estilo habitual, apela à calma e serenidade, e torna-se cumplÃce do que pensa ser o melhor para o PaÃs, obrigado pelas suas responsabilidades. É apologista dos mandatos de quatro anos, e tem consciência do momento de fraqueza do PS e do golpe que esta nomeação/substituição é para o PSD.
2. PSD. Golpe de estado dentro do partido. O Cavaco esfrega as mãos, mas muitos não vêem com bons olhos o nome de Santana Lopes. A casa está em corropio. Ainda assim, é a melhor escolha para o lugar: para queimar. Está habituado a peixeiradas e aguenta a porrada em sede parlamentar. O Louçã vai-lhe à s trombas (literalmente). As dúvidas recaem na linha de governação. Seguir a mesma linha parece difÃcil, pois muitos dos ministros aproveitam a boleia e saltam do barco. Deixar as coisas ao critério de Santana Lopes é o pior cenário. O seu currÃculo no Sporting, na câmara da Figueira da Foz e em Lisboa fala por si. Provavelmente iremos ter um governo de gestão. Por dois longos anos...
De qualquer modo, é um atestado de óbito para o PSD nas sucessivas eleições que aà vêm. Durão Barroso sai, com uma desculpa melhor que a de Guterres é certo, mas não conseguirá convencer os Portugueses da manutenção deste Governo com os argumentos da estabilidade e da legitimidade constitucional. O PSD pagará por isso.
3. CDS-PP/Coligação No meio desta confusão o único modo do PP sair reforçado a longo prazo seria renunciar a coligação antes das mudanças governamentais. Marcava politicamente a sua posição nacionalista, aniquilava de uma vez Manuel Monteiro, demarcava-se do previsÃvel desaire eleitoral da coligação no futuro e ainda ganhava uns votos do eleitorado de direita. A esperar pelo que irá acontecer, a coligação cai de qualquer modo e os custos para o PP...
4. PS Não só sem garantias de maioria parlamentar (coligações nesta altura são impensáveis) mas sem qualquer solução de poder, fragmentado, com um congresso à porta, vai aproveitar para negociar a legitimação do novo governo no Parlamento. Só é necessária maioria simples mas politicamente o voto do PS é necessário. Existe a plena consciência da vitória dentro de dois anos, é só necessário esperar, criando uma estrutura nacional sólida no sentido de encontrar uma solução de maioria, se calhar em coligação...
5. E nós... os Portugueses, queremos eleições antecipadas. Queremos o Governo para a rua. O PaÃs não se pode mover pelos caprichos do Primeiro-Ministro, por jogadas de gabinete, por polÃticas erradas, por desprezo pela vontade de todos. Mesmo aqueles que votaram em Durão Barroso e nas suas polÃticas não sabem o que Santana Lopes (ou qualquer outro) vai fazer. Não votaram para isso.
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