LAMENTO
Lamento que dentro de anos este seja um paÃs de meros técnicos.
Lamento a propósito de ter descoberto
ainda agora
que a cadeira de Filosofia do Direito deixou
com a nova reforma curricular
de possuir cariz obrigatório na Faculdade de Direito da Universidade Católica (pelo menos no pólo do Porto).
Pode ser
a curto prazo
o alÃvio de muitos alunos, que não serão «obrigados» a «decorar» «teorias obsoletas», a estudar metodologia, a aprender formas de pensar diferentes e a formar uma consciência crÃtica e uma opinião.
Enfim, tudo coisas que seriam «uma seca».
A cadeira de Filosofia do Direito existe, no curso de Direito, como um contra-peso (ainda que pequeno) de grande parte do plano curricular - ao contrário do que lhes foi dito e ensinado durante quase todo o curso, eles não sabem tudo, a lei não tem resposta para tudo, as coisas não são o que aparentam e a arrogância só lhes fica mal.
Este novo plano curricular espelha o actual «estado das coisas»: não é preciso quem questione, não é preciso quem investigue, não é preciso quem apresente novas ideias; apenas é preciso quem faça o que sempre foi feito e não faça perguntas, porque só tem certezas. E quem quiser investigar... que vá para fora.
Já me tinham dito
mas nunca acreditei
que a pior coisa que se pode ter é uma opinião.
Lamento que dentro de anos este seja um paÃs de meros técnicos.
Lamento a propósito de ter descoberto
ainda agora
que a cadeira de Filosofia do Direito deixou
com a nova reforma curricular
de possuir cariz obrigatório na Faculdade de Direito da Universidade Católica (pelo menos no pólo do Porto).
Pode ser
a curto prazo
o alÃvio de muitos alunos, que não serão «obrigados» a «decorar» «teorias obsoletas», a estudar metodologia, a aprender formas de pensar diferentes e a formar uma consciência crÃtica e uma opinião.
Enfim, tudo coisas que seriam «uma seca».
A cadeira de Filosofia do Direito existe, no curso de Direito, como um contra-peso (ainda que pequeno) de grande parte do plano curricular - ao contrário do que lhes foi dito e ensinado durante quase todo o curso, eles não sabem tudo, a lei não tem resposta para tudo, as coisas não são o que aparentam e a arrogância só lhes fica mal.
Este novo plano curricular espelha o actual «estado das coisas»: não é preciso quem questione, não é preciso quem investigue, não é preciso quem apresente novas ideias; apenas é preciso quem faça o que sempre foi feito e não faça perguntas, porque só tem certezas. E quem quiser investigar... que vá para fora.
Já me tinham dito
mas nunca acreditei
que a pior coisa que se pode ter é uma opinião.
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