domingo, dezembro 7

O camarada Tiago, qual pequeno Adamastor, gosta de soprar ventos para ver o que cai. Uma pergunta nunca é uma pergunta e um tom de surpresa não passa de uma fuliginosa cortina de cáustica ironia. O paralelismo entre a casa e a pátria é, todavia, demasiado rebuscado. Referia-me, e tão só, ao espaço de partilha dos eleitos deste blog.
Rubor não faltaria se eu, retribuindo o favor, elevasse o espanto demonstrado a uma referência aos egrégios avôs tão austeros com estes tempos tão para além do moderno, questionando-me: será, camarada Tiago, que tem sonhado com Sokal?