terça-feira, março 17

comprimidos pra dormir...

A vida não é uma experiência difícil,
quanto muito é uma experiência com múltiplas interpretações.
Eu vejo a vida como um fenómeno completamente aleatório, ao qual são impostas barreiras que simulam um caminho orientado, um fio condutor, um plano.
É claro que todas as barreiras são susceptíveis do extraordinário como qualquer outra coisa d'O Espaço.

Porque tudo é aleatório. E é aleatório porque nada existe parado.
"Tudo se move, mesmo que a velocidade zero!" O que quer isto dizer?
Um pouco mais do que parece.
Isto quer dizer que tudo o que mexe e não mexe vibra! E a vibração não é mais do que um mexer intermitente.

Quando tudo mexe não é possível controlar tudo!
E para auto-controlo serve o conhecimento de que tudo é potencialmente incontrolável.

Isto leva-nos ao remédio:
a vida não se defende com a impossibilidade de sermos atingidos, mas apenas com a impossibilidade de nos perdermos quando tal acontece,

e acontece!


Não quero com isto dizer que as barreiras são desnecessárias, muito pelo contrário. Elas são a base da educação da sociedade e da construção da realização pessoal. É legítimo que se façam planos e acordos. Aliás, a saúde da sociedade depende disso.

Mas o Mundo não se define, simplesmente acontece!

Felizmente,
volta sempre a acontecer...