sexta-feira, dezembro 12

relato de um quase-estudante

Era uma vez um menino que estava quase quase a ser estudante!
Um belo dia, dirigiu-se a um daqueles serviços que abrem 4h/semana e que progridem senhas a uma velocidade estonteante, a razar as 10/h... eis se não quando chega a sua vez!

No atendimento a senhora diz-lhe:
-Ah! sabe? a minha colega que trata desse assunto está doente hoje, e eu só estou cá a substituí-la. Não lhe consigo responder a essa questão. Gosto em vê-lo.
(e pumba, mais uma senha pra contagem dos bem resolvidos.)

Ora o menino, começou a pensar seriamente sobre o caso... Dias mais tarde resolveu escrever a seguinte carta ao Governo:

-Caros governantes desta terra,
gostaria muito de responder às necessidades do país e receber um ordenado típico de funcionário público, nas funções absolutamente essenciais de estar num balcão de atendimento de um serviço informativo, onde iria tratar das pessoas com o maior respeito e gentileza, independentemente da especificidade do serviço. Garanto habilitações mais-que-suficientes para explanar ao utente os motivos pelos quais não é possível, de momento, resolver a situação em causa, e ainda a capacidade de me despedir do utente com o maior respeito e simpatia.

Se houver algum lugar vago para desempenhar as funções supracitadas, podem contactar-me para o número...

Com os meus melhores cumprimentos,
quase-aluno Da Silva