quinta-feira, junho 1

traça...

Matei uma traça... no chão... a dita passeava-se pelo tapete, bom aspecto, robusta, bem tratada... Tinha uma forma... cilindrica, ligeiramenta mais estreita numa extremidade e mais larga na outra, presumivelmente a cabeça... e tinha um bigode, com um pêlo, ou antena, para cada lado... Fez-me lembrar uma baleia, numa escala mais pequena, mas com patas e antenas... Era uma traça aparentemente jovem... tinha quase toda a vida, ainda, pela frente... Pobre animal! Matei-a! Pus-lhe o pé em cima... rodei-o três vezes sobre ela, como se apagasse um cigarro no chão... morreu... não é mais traça senão o cadáver esmagado de uma traça, com bom aspecto, robusta, bem tratada...