terça-feira, janeiro 24

Só a segurança de um par de seios nos pode salvar desta mórbida nação.

Foi uma noite eleitoral especial para mim, uma noite a onde os personagens chafurdam na lama, são descritos com franqueza quase pornográfica, mas com tal naturalidade de estilo e humor que assumem uma grandeza indiscutível. Assim foi um poeta que falando para o seu partido de sempre disse, de forma rude, que é seu fodedor. Assim foi um velho de seu nome Soares que hipnotizado pela beleza de uma puta chamada Democracia (não, não vou dizer que a puta é a Joana Amaral Dias) destruiu a virgindade de um cargo de esquerda, daquela esquerda que se quer rameira e de pernas abertas, de seu nome Presidência da Republica Portuguesa. A vitoria, essa ficou no álbum de uma família que todos conhecemos por uma acentuada visão profética, visão essa digna de uma forte ejaculação na boca de colegiais meninas, em Álbum de família, a estrutura nuclear básica da sociedade que serve para provocar e reprimir os mais diferentes sentimentos entre seus membros, gerando uma tragédia exemplar, de um PP emplastro a um Marques Mendes sorridentemente anacrónico, parecendo um qualquer líder de seu nome Paulo, que de tanta contundência em sua descrição sobre os excessos da sexualidade. Sodomia (sexo anal), pedofilia e
macrofilia (sexo com crianças e velhos), e coprofilia (sexo entre fezes) se vê ele próprio puta de alguém que nem Cavaco lhe dá.

Só a segurança de um par de seios nos pode salvar desta mórbida nação.