sexta-feira, julho 9

A Sampaio competia tão só tomar uma decisão política, com base nas suas convicções pessoais, dos portugueses e dos eleitores que o elegeram. Para uma decisão meramente constitucional bastaria o TC, relevando o PR para o nível de bibelô.
As suas convicções pessoais, como socialista, porque o é de facto, e não é o seu cargo que o torna asséptico politicamente, empurrá-lo-iam para eleições gerais antecipadas.
Os portugueses, nas últimas eleições, mostraram claramente a sua posição relativamente a este governo.
Em relação a todos aqueles que votaram Sampaio, por duas vezes, desafio quem quer que seja a apresentar um só que concorde com esta decisão.
A classe política sai fragilizada e de Sampaio, só espero que possua suficiente poder de encaixe para os dois anos que se avizinham, pois o seu nome virá bastante à baila.