terça-feira, novembro 27

O PCP e a democracia.

O Partido Comunista Português anunciou hoje que a deputada Luísa Mesquita foi expulsa do PCP.

Num comunicado tornado publico pela da Direcção Regional de Santarém (DORSA) é invocada como motivo de expulsão uma «grave violação» dos estatutos e é feita uma acusação à deputada de mentir.

Numa decisão que em nada espanta e típica destes grupelhos Estalinistas e pré-democráticos, impõem-se duas questões:

1) Luísa Mesquita teria-se comportado de forma semelhante, fazendo um uso tão intensivo e compulsivo dos conceitos ética e democracia, se fosse outro "camarada" seu a ser expulso?

2) Pensa o PCP que o facto de se referenciar como partido guia isso lhe dá soberania sobre um cargo de soberania da República Portuguesa?

Não me parece que Luísa Mesquita possa argumentar os mais altos valores éticos para se defender desta decisão quando durante anos o seu comportamento foi, no mínimo conivente, com este tipo de abuso. Veja-se alias as expulsões dos chamados "renovadores" do PCP que ocorreram sem a sua voz ter sido ouvida por todos nós.

O PCP, nem nenhum partido, são em si titulares de cargos de soberania nacional, este comportamento revela antes de mais que o PCP se ve a sim como o inicio e o fim da actividade politica. Considerando-se por tanto "dono" dos cargos de soberania que os seu militantes ocupam, o que em si mesmo é um sinal da demência e um tique de outros tempos, um tique FEUDAL.







1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O comentário podia ter alguma credibilidade, mas vindo de um jovem quem andou por todas as Juventudes partidárias, mais o Bloco não espanta a sua observação! Parece que este Sr. nunca frequentou a famosa Rua da Sofia! Será algum trauma da altura este ataque ao PCP?

11/21/2008 10:08:00 da manhã  

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